Pular para o conteúdo
Brasil

Advogado de Lula se encontrará com Cármen Lúcia nesta quarta

Audiência solicitada pela defesa
Arquivo -

Audiência solicitada pela defesa

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, receberá o advogado do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence, nesta quarta-feira, 14, ao meio-dia, em uma audiência solicitada pela defesa em meio a uma ofensiva que realiza em busca da marcação do julgamento do habeas corpus do petista.Advogado de Lula se encontrará com Cármen Lúcia nesta quarta

A ministra tem resistido a pautar um novo julgamento que possa rever a jurisprudência do tribunal que permite a prisão após condenação em segunda instância, alegando que a última decisão é recente, do fim de 2016, e que rediscuti-la seria “apequenar” o Supremo.

Na sexta-feira, ela antecipou a pauta de julgamentos de abril sem incluir as ações relacionadas a esse tema. Cármen Lúcia destacando que é recente a jurisprudência firmada pelo Supremo sobre o tema. Para sair da pressão, a ministra apontou ao longo da semana passada que qualquer ministro pode provocar a rediscussão sobre o momento a partir do qual pode ser dado o início do cumprimento da pena. Basta que algum ministro leve “à mesa” do plenário um habeas corpus que trate desta matéria. No jargão jurídico, colocar em mesa significa pedir julgamento no meio de uma sessão do tribunal sem que a ação tenha sido previamente pautada. O regimento do STF permite que ministros façam isso em relação a habeas corpus.

Alguns ministros do STF vêm fazendo pressão, por meio de decisões e de manifestações públicas, para que a presidente paute não um caso específico, mas as duas ações que tratam de maneira mais abrangente sobre a execução antecipada de pena.

Até agora, no entanto, nenhum ministro se mostrou disposto a levar um habeas corpus na mesa do plenário. Além do peso do confronto à presidente, há também a consideração de alguns no sentido de que o debate deve ser travado nas ações que discutem o tema de maneira mais ampla, e não num caso em particular. Relator das duas ações que discutem a prisão em segunda instância, o ministro Marco Aurélio Mello diz não é da tradição do tribunal colocar ações em mesa no plenário. “Nós não fazemos isso aqui”, disse o ministro, que integra a Primeira Turma do STF.

Enquanto isso, aproxima-se o desfecho da tramitação, no Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), da ação penal que pode levar à prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse contexto, o PT tem também feito pressão por um julgamento. Há duas semanas, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), insistiu até ter uma audiência com a ministra para defender a inclusão na pauta de julgamento do pedido de Lula.

Segundo apurou o Estado, o próprio relator do habeas corpus de Lula, Edson Fachin, não deverá colocá-lo em mesa no plenário, mas esperar que a presidente da Corte decida levar à pauta. Fachin mantém o entendimento – demonstrado na decisão em que negou a liminar de Lula e remeteu o caso ao plenário do STF – de que o pleno é o local adequado para discutir no mérito a possibilidade de prisão do ex-presidente após esgotados os recursos no Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF-4). O ministro apontou na decisão que as ações que tratam do tema de maneira abstrata precisam decididas antes do caso específico do ex-presidente.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Clube de Imprensa de Dourados faz ‘1º Costelão Beneficente’ neste sábado

Criança é socorrida após colidir bicicleta contra muro em suspeita de mal súbito

Orçamento de Aparecida do Taboado prevê emendas para vereadores e bancadas. (Reprodução)

Aparecida do Taboado estima orçamento de R$ 245 milhões para 2026

Embaixada chinesa homenageia polícia de MS por investigação da morte de Kongjian Yu

Notícias mais lidas agora

Com licenciamento ‘em cheque’, expansão de mineração em Corumbá é investigada

Supercopa de Vôlei começa hoje com final feminina no Guanandizão

Rapaz que estava em carro que bateu contra muro de condomínio morre e motorista é preso

Anvisa proíbe a venda de cigarros eletrônicos no Brasil desde 2009 (Ministério da Saúde, Divulgação)

Prefeitura de Sidrolândia fecha o cerco para quem usa ‘vape’ em espaços coletivos

Últimas Notícias

Esportes

Pode levar garrafa d’água? Confira regras para ir à Supercopa de Vôlei e respostas para outras dúvidas

Supercopa Brasileira de Vôlei desembarca em Campo Grande neste final de semana no Ginásio Guanandizão

Mundo

EUA: silo de grãos desaba e causa desespero entre trabalhadores

Problemas na estrutura forma identificado antes do desabamento; não houve registro de feridos

Cotidiano

De pilhas a computadores, caravana recolhe lixos eletrônicos em Três Lagoas

A ação ocorrerá nos dias 21 e 22 de outubro

Cotidiano

Bazar do São Julião vende todos os itens e é encerrado um dia antes do previsto

O bazar estava previsto para acabar hoje, mas vendeu todos os produtos nessa sexta-feira