Pular para o conteúdo
Brasil

Advogados de Joesley defendem manutenção de delação

Seria 'desproporcional'
Arquivo -

Seria ‘desproporcional’

A defesa do empresário Joesley Batista afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que uma eventual rescisão do acordo de delação premiada, requerida ainda pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, seria “desproporcional”.Advogados de Joesley defendem manutenção de delação

Os advogados de Joesley alegam que não há motivo para a quebra do acordo pela suposta omissão de apenas dois fatos diante do que consideram a maior colaboração premiada do país, feita pelo empresário, um dos dirigentes da holding J&F, que controla a JBS, até ser preso em setembro.

“Não resta dúvida quanto à ampla colaboração do peticionário, pois como é sabido trouxe à baila centenas de fatos, submeteu-se a ação controlada, gravou autoridades do mais alto escalão da República, trouxe farta prova documental (planilhas identificando autoridades, políticos e agente públicos) e segue colaborando com a Justiça em seus depoimentos”, disse a defesa.

Para a defesa, Joesley cumpriu substancialmente o acordo e, por essa razão, ele deve ser mantido ou, no limite, renegociado, nunca rescindido.

“Aliás, isso se denomina recall e deve ser a solução para que o próprio instituto da colaboração premiada não seja posto em risco”, argumentou a defesa.

Os advogados dizem que a manifestação da PGR é contraditória, porque pede a rescisão do acordo por dois supostos fatos, mas reconhece que foram muitos ilícitos trazidos ao Ministério Público pelo empresário.

“De acordo com a teoria do adimplemento substancial, o que se poderia impor ao peticionário seria uma indenização pela suposta falta de adimplemento parcial, mas nunca a rescisão do acordo, porque o dano imposto seria desproporcional”, destacou, citando investigações no Supremo e em outras instâncias.

A defesa apresentou um requerimento com 10 pedidos para elucidar o caso, dentre eles o depoimento do delegado da Polícia Federal Cleyber Malta Lopes, responsável pelo chamado inquérito dos portos que investiga o presidente Michel Temer, e de Janot.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Câmara de Cassilândia firma contrato com a Fapec para concurso público

título dados

Justiça Eleitoral inicia plantão para regularização do título a partir desta segunda-feira

Subnotificada, colisão traseira soma 890 casos em MS; quem tem a culpa?

Programe-se: Agetran divulga ruas que serão interditadas neste domingo em Campo Grande 

Notícias mais lidas agora

Com licenciamento ‘em xeque’, expansão de mineração em Corumbá é investigada

Pode levar garrafa d’água? Confira regras para ir à Supercopa de Vôlei e respostas para outras dúvidas

Passageiro de carro que bateu contra muro de condomínio morre e motorista é preso

Quem agredir ou desacatar profissionais de saúde em MS poderá pagar multa

Últimas Notícias

Cotidiano

Expansão de cursos e falta de RQE desafiam qualidade da medicina, aponta sindicato

Presidente do Sindicato dos Médicos de MS, Marcelo Santana Silveira, detalha preocupação com o futuro da carreira

Cotidiano

Feira Central se pronuncia sobre bebidas artesanais apreendidas após denúncias

Feira Central disse estar comprometida em apoiar a regularização dos empresários para que operem com qualidade e dentro da lei

Emprego e Concurso

Inscrições para o Vestibular da UEMS terminam em novembro 

São 871 vagas em MS, para os câmpus da Capital e interior do Estado

Cotidiano

UFMS realiza Feira das Profissões a partir desta segunda-feira

A programação irá apresentar os cursos de graduação ofertados pela Universidade para os visitantes