Pular para o conteúdo
Brasil

Aras impõe novas regras a procuradores de forças-tarefa em caso debandada

A Procuradoria-Geral da República (PGR) publicou, nesta segunda-feira, 14, uma portaria com uma série de regras a serem cumpridas pelos membros do Ministério Público Federal (MPF) em caso de solicitação de desligamento de uma força-tarefa. Entre as novas normas da transição, estão a obrigatoriedade de comunicação prévia com antecedência mínima de 30 dias e entrega […]
Arquivo -

A Procuradoria-Geral da República (PGR) publicou, nesta segunda-feira, 14, uma portaria com uma série de regras a serem cumpridas pelos membros do Ministério Público Federal (MPF) em caso de solicitação de desligamento de uma força-tarefa. Entre as novas normas da transição, estão a obrigatoriedade de comunicação prévia com antecedência mínima de 30 dias e entrega de relatórios sobre o acervo dos grupos de trabalho e metas em curso.

O objetivo, segundo a assessoria de imprensa da PGR, é “manter eficiência na atuação coordenada das forças-tarefa” e “assegurar a continuidade dos trabalhos” desempenhados por seus integrantes mesmo após a saída de um ou mais membros.

“A comunicação prévia deverá vir acompanhada de relatório acerca do acervo total da força-tarefa e das metas em curso, de modo a auxiliar o procurador-geral na decisão quanto à recomposição da equipe”, determina o dispositivo.

De acordo com as novas regras, caso não seja possível cumprir o prazo estabelecido, o membro do Ministério Público Federal precisará garantir que a transição dos trabalhos ocorra sem prejuízos decorrentes da descontinuidade de sua atuação.

O ato administrativo, assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, determina ainda que as regras têm aplicação por tempo limitado, “até que sobrevenha disciplina definitiva sobre a designação de membros do MPF para atuações coordenadas em casos de relevância nacional ou regional”. Isso porque, até o fim de janeiro, deve ser definido no Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) um novo modelo que substitua as atuais forças-tarefa.

Neste mês, os grupos de trabalho da no Paraná e em e da Operação Greenfield, em , sofreram alterações em seus quadros. Chefe da força-tarefa em desde seu começo, em 2014, e símbolo da operação, pediu demissão e foi substituído pelo procurador Alessandro Fernandes de Oliveira. Já a força-tarefa bandeirante anunciou renúncia coletiva alegando “incompatibilidades insolúveis” com a procuradora Viviane Martinez e acusando a chefe de conduzir um “processo de desmonte” da operação. Por fim, houve a baixa de Anselmo Lopes, à frente da Operação Greenfield desde 2016.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

VÍDEO: Com previsão de chuva de meteoros Orionídeas, Caracol registra fenômeno no céu

Câmara aprova projeto que tipifica o crime de domínio de cidades

Jovem é preso por matar namorado a paulada e enterrar corpo no quintal

Acidente com quatro veículos na BR-163 matou assessora do MPF

Notícias mais lidas agora

Consórcio Guaicurus confessa erro e terá de pagar R$ 59,8 mil após condenação na Justiça

Prefeito barrou investigação de contratos suspeitos de fraude 2 meses antes de prisão em Terenos 

Justiça suspende mais de 200 ações de moradores contra fedor da JBS no Nova Campo Grande

Djailson de Souza toma posse como desembargador do TJMS

Últimas Notícias

Polícia

Indígena é morto a facada durante briga no centro de Caarapó

Autor pegou uma faca e deu um golpe no peito da vítima

Brasil

STF decide reabrir investigação contra presidente do PL por golpe

Por 4 votos 1, o colegiado acolheu a proposta feita pelo relator do caso

Polícia

Escalada de violência tem mais um ataque a tiros na região de fronteira

Ataque aconteceu em meio a uma escalada de violência na região

Esportes

Dudu marca no final e dá empate para o Atlético-MG no jogo de ida da semifinal da Sul-Americana

Time mineiro vai precisar de uma vitória simples para garantir vaga na final