Pular para o conteúdo
Brasil

Bolsonaro diz que OMS parece partido político e ameaça deixar organização

Após reunião ministerial nesta terça-feira, 9, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar a Organização Mundial da Saúde (OMS) ao dizer que a entidade internacional “parece mais um partido político”. Ele disse que, após a pandemia, o Brasil deve avaliar a permanência na organização, composta por 194 Estados-membros da Organização das Nações Unidas […]
Arquivo -

Após reunião ministerial nesta terça-feira, 9, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar a Organização Mundial da Saúde (OMS) ao dizer que a entidade internacional “parece mais um partido político”. Ele disse que, após a , o Brasil deve avaliar a permanência na organização, composta por 194 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU).

Bolsonaro falou sobre o tema ao ser questionado por jornalistas, na saída do Palácio da Alvorada, sobre o fato de que não há comprovação sobre o nível de transmissão do vírus por pessoas assintomáticas.

Na segunda-feira, 8, a diretora técnica da entidade, Maria Van Kerkhove, disse que a transmissão por pacientes sem sintomas era “muito rara”, e o presidente usou a fala para defender a flexibilização da quarentena nesta terça. No entanto, a organização fez uma retificação e afirmou que a transmissão da covid-19 está, sim, ocorrendo a partir de casos assintomáticos da doença, mas ainda não há conclusões sobre a proporção.

“Temos de ser realistas, nós sabemos que não tem comprovação de nada. Até a hidroxicloroquina não tem comprovação. A OMS voltou atrás, desaconselhou estudos e depois voltou atrás. OMS é uma organização que está titubeando, parece mais um partido político “, disse o presidente.

Segundo ele, o Brasil vai pensar, depois da pandemia, se continua como integrante da OMS. “O Brasil vai pensar nisso depois que acabar a pandemia, a gente vai pensar seriamente se sai ou não, porque não transmite confiabilidade. Muita gente perdeu a vida porque ficou em casa, muita gente sente dor no peito e não foi para o por medo do vírus e acabou enfartando e morrendo.”

Diante dos milhares de mortos pela pandemia no mundo todo, Bolsonaro afirmou, sem apresentar evidências, que esses óbitos não ocorreram por falta de e leitos de UTI, e sim pela falta de remédios com comprovação científica, citando como exemplo a hidroxicloroquina.

“Muitos faleceram porque pode ser que lá na frente pode se comprovar, por falta da hidroxicloroquina. Mudamos (o protocolo) para que a hidroxicloroquina pudesse ser utilizado a partir dos primeiros sintomas. Obviamente tem de ouvir o médico. Quem não quiser usar, não use”, declarou o presidente da República.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Prefeitura de Ladário revoga contrato com advogados após ‘puxão de orelha’ de promotor

“Normas que fazem a festa”: capacitação gratuita visa atualizar profissionais do setor

bonito

Justiça nega liberdade a ex-secretário e empreiteiro presos por corrupção de desvios de R$ 4 milhões 

conta

Conta de luz atrasada? Campanha concede até 80% de desconto em contas de energia em MS

Notícias mais lidas agora

Ministério Público: 98% dos membros recebem acima do teto constitucional, aponta levantamento

Disputa de facções teria motivado execução de brasileiro em estacionamento de shopping em MS

bonito

Justiça nega liberdade a ex-secretário e empreiteiro presos por corrupção de desvios de R$ 4 milhões 

Halloween do Bosque oferece atividades temáticas e gratuitas para toda a família

Últimas Notícias

Polícia

Executado em shopping na fronteira tentou ser vereador em Coronel Sapucaia em 2024

Membro de quadrilha que clonava cartões, brasileiro foi preso em 2016 acusado de tráfico de drogas, falsidade ideológica e estelionato

Brasil

BC sobre instabilidade no Pix: sistemas administrados pela autarquia funcionam normalmente

Instabilidade ocorreu devido a falhas globais no AWS, serviço de nuvens da Amazon

Cotidiano

Detran-MS tem falha e serviço de recurso de multas está fora do ar

Falha é verificada nesta segunda-feira (20)

Mundo

Líderes europeus devem se reunir na semana para novas discussões sobre cessar-fogo na Ucrânia

Chefe de Relações Exteriores da UE afirmou que está determinada em apoia Kiev