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Brasil

Sem ministro efetivo, Ministério da Saúde libera cloroquina para pacientes com coronavírus

Diante da recusa de dois ministros da Saúde, que optaram por pedir demissão para não assinar o documento, coube ao general Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta de forma interina, liberar a cloroquina para todos os pacientes de covid-19. Em documento divulgado nesta quarta-feira (20) com o novo protocolo, o ministério recomenda a prescrição do […]
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Diante da recusa de dois ministros da Saúde, que optaram por pedir demissão para não assinar o documento, coube ao general Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta de forma interina, liberar a para todos os pacientes de .
Em documento divulgado nesta quarta-feira (20) com o novo protocolo, o ministério recomenda a prescrição do medicamento desde os primeiros sinais da covid-19. O médico terá liberdade para o uso, e os pacientes que aceitarem fazer o tratamento com a cloroquina terão que assinar um termo de consentimento.
A decisão foi confirmada na manhã desta quarta-feira (20) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em sua conta no Twitter.

Bolsonaro defendeu e estimulou o uso da cloroquina para tratar coronavírus na fase inicial da doença desde o começo da pandemia. Não há, no entanto, estudos conclusivos que comprovem a eficácia do medicamento – usado no tratamento de doenças como lúpus e malária – para tratar a covid-19.

Pela falta de embasamento científico, os ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, rejeitaram a ideia de assinar o protocolo e pediram demissão em meio à pandemia. Em entrevista à Folha, no começo da semana, Mandetta chegou a citar estudos que mostram que além de ineficaz contra o coronavírus, a cloroquina pode causar problemas cardíacos como efeitos colaterais.
Além de Bolsonaro, outro mandatário que defendeu fervorosamente o uso da cloroquina contra o coronavírus é o presidente americano, Donald Trump. O republicano chegou a dizer que está tomando a cloroquina para se prevenir, mesmo que não tenha contraído o vírus.
A imprensa americana levantou suspeitas, em março, sobre o grande interesse de Trump no medicamento. De acordo com o jornal The New York Times, assessores do presidente são acionistas da farmacêutica francesa Sanofi, que produz o medicamento.
Na França, a mesma Sanofi foi alvo de uma onda de críticas de autoridades do país, após anunciar que os primeiros lotes da que o laboratório está desenvolvendo serão reservadas aos americanos, cujo governo teria ajudado a financiar os estudos. A companhia voltou atrás após repercussão negativa.

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