A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) uma nova fase da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro. Segundo o portal G1, a operação foi intitulada E$quema S.
Entre os alvos, estão Frederick Wassef, ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ); Cristiano Zanin, defensor do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT); e Ana Tereza Basílio, advogada do governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC).
A operação é baseada no acordo de colaboração premiada (conhecida como delação premiada) do ex-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz.
Estão sendo cumpriodos apenas 50 mandados de busca e apreensão, já que nenhuma prisão foi autorizada. Investigações apontaram que as entidades do Sistema S teriam destinado pelo menos metade do seu orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia.
Por outro lado, a Fecomércio gastou R$ 355 milhões nessa área, dos quais mais de R$ 150 milhões teriam sido desviados.
Orlando Diniz era convencido, conforme a CNN Brasil, pelos membros do grupo criminoso, que novos contratos de advocacia eram necessários para agilizar processos no conselho nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc) e no Judiciário.
