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Brasil

PGR: Bolsonaro é alvo de representação de improbidade por apoio à cloroquina

O presidente Jair Bolsonaro, defensor do uso de cloroquina para o tratamento de pacientes da covid-19, é alvo de uma representação que pede apuração de ato de improbidade administrativa, por incentivar e determinar o aumento de produção de uma substância cuja eficácia é rejeitada por cientistas. A representação apresentada pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) contra […]
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O presidente Jair Bolsonaro, defensor do uso de cloroquina para o tratamento de pacientes da covid-19, é alvo de uma representação que pede apuração de ato de improbidade administrativa, por incentivar e determinar o aumento de produção de uma substância cuja eficácia é rejeitada por cientistas. A representação apresentada pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) contra Bolsonaro foi feita à Procuradoria Geral da República.

No documento, o parlamentar pede à PGR que determine a instauração de ação civil pública ou procedimento investigativo para apurar a conduta do presidente sob a ótica da Lei de Improbidade Administrativa.

“No decorrer da crise de saúde pública, o senhor presidente da República se esforçou em promover interesses próprios, por meio das irresponsáveis e inverídicas afirmações acerca da eficiência do tratamento de covid-19 com o medicamento hidroxicloroquina”, afirma Correia.

O deputado lembra que, com as Forças Armadas, o governo aumentou a produção das drogas em 84 vezes em relação ao mesmo período entre os anos de 2017 e 2019, investindo recursos públicos na compra de matéria-prima em valor quase 600% superior ao pago anteriormente. “A situação supracitada acarreta em injustificável e gravíssimo dano ao erário, que se agrava ainda mais pelo momento de histórica crise econômica decorrente da pandemia da covid-19”, diz.

A conclusão é que a fabricação em massa de medicamento que não se comprova eficaz para o tratamento da covid-19 tem resultado em desperdício de recursos públicos, em compras sem processo licitatório e preços elevados. “A divulgação da hidroxicloroquina ou qualquer outro remédio, sem a imprescindível comprovação técnica-científica, como método eficaz no tratamento da doença que já matou mais de 70 mil brasileiros é conduta expressamente vedada pelo tipo penal e, nesse sentido, merece ser devidamente investigado e denunciado”, declara o deputado.

Um segundo mandado de segurança, com pedido liminar, requer ao Ministério da Defesa informações sobre o embasamento técnico que autorizou a produção em larga escala de cloroquina pelo governo, além da real efetividade da aplicação do medicamento a pacientes de covid-19.

Na semana passada, os deputados federais Ivan Valente e Luiza Erundina e o ex-candidato a presidente Guilherme Boulos, todos do , acionaram a PGR pedindo a abertura de uma investigação para apurar se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime de infração de medida sanitária preventiva, previsto no artigo 268 do Código Penal, na condução da pandemia do novo .

Os políticos de oposição alegam que o presidente vem estimulando o descumprimento das medidas de e dos protocolos de segurança fixados por Estados e municípios para evitar a disseminação da covid-19.

“Na contramão das medidas adotadas pela maioria das nações do mundo, as recomendações da Organização Mundial de Saúde e as evidências científicas de saúde pública, o Presidente Jair Messias Bolsonaro, desde que a pandemia começou a se alastrar pelo país, vem se manifestando publicamente, no exercício de sua função pública, de forma a minimizar a gravidade da Covid-19 e adotando a postura de violar o isolamento social e ignorar os protocolos e medidas de segurança”, diz a notícia-crime enviada à PGR na última sexta-feira, 10.

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