O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concluiu a apuração do segundo turno das eleições gerais de 2022 às 0h18 (de Brasília) desta segunda-feira (31). A última seção apurada foi no Amazonas.
Do total de 156.454.011 eleitores aptos a votar, 124.252.796 compareceram às urnas, número equivalente a 79,41%. Os votos válidos totalizaram 118.552.353. A abstenção alcançou 32.200.558, representando 20,59%. Os votos nulos foram 3.930.765, o que corresponde a 3,16% do total de votos. Já os votos em branco somaram 1.769.678 (1,43%).
Com a totalização da apuração das 472.075 seções eleitorais, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi eleito com 60.345.999 votos (50,90% dos votos válidos). O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), teve 58.206.354 votos (49,10% dos votos válidos).
Com o resultado, Lula obteve a maior votação da história para presidente. Ele superou o próprio recorde. Em 2006, ele foi reeleito com 58.295.042 votos, superando o seu vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que teve 37.543.178 votos pelo PSDB.
Por outro lado, a eleição presidencial de 2022 foi a mais acirrada das últimas três décadas. Até então, a menor diferença havia sido entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), em 2014. A petista terminou com 51,64% dos votos válidos, enquanto o tucano teve 48,36%, uma diferença aproximada de 3,4 milhões de votos.
Eleição presidencial
Lula foi considerado matematicamente eleito às 19h56 (de Brasília). Naquele momento, o petista já tinha 50,83% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro teve 49,17%.
Até a manhã desta segunda, o presidente ainda não havia comentado o resultado do pleito. É a primeira vez desde que a reeleição é permitida que um chefe do Executivo federal não conquista novo mandato nas urnas.
