Pular para o conteúdo
Brasil

Clima Econômico do Brasil é o pior entre dez países latinos, diz FGV

Melhor índice ficou com o Uruguai, seguido por Paraguai e Colômbia
Arquivo -
Reprodução
Reprodução

O Índice de Clima Econômico (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 2,8 pontos no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. Com isso, o indicador, construído com base na avaliação de especialistas em economia do país, chegou a 60,6 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos.

É o pior resultado desde o segundo trimestre de 2020 (40,8 pontos). A queda foi puxada pelo recuo de 39,1 pontos no Índice da Situação Atual, que mede a opinião dos especialistas em relação ao presente, e que atingiu 15,4 pontos. O Índice de Expectativas, que mede a avaliação em relação ao futuro, por outro lado, subiu 42,7 pontos e chegou a 115,4 pontos.

O ICE também é medido em outros países da América Latina, sempre com base na opinião de especialistas desses locais. O ICE brasileiro ficou abaixo da média da região (79 pontos) e teve o pior desempenho entre as dez nações latino-americanas. No trimestre anterior, a ocupava a última posição.

O melhor índice ficou com o (135,4 pontos), seguido por (113,6 pontos), Colômbia (109,4 pontos), Equador (93,7 pontos) e México (81,3 pontos).

Ficaram abaixo da média latino-americana, além do Brasil, Argentina (67 pontos), Bolívia (71,4 pontos), Chile (71,7 pontos) e Peru (78,4 pontos).

Na comparação com o trimestre anterior, a América Latina perdeu 1,4 ponto. Entre as principais perdas, destacam-se Colômbia (-28,2 pontos), Equador (-23,8 pontos), Paraguai (-19,7 pontos) e Bolívia (-15,9 pontos).

Os únicos países que tiveram crescimento em relação ao trimestre anterior foram Argentina (29,8 pontos) e Uruguai (15,7 pontos). A perda de 2,8 pontos do Brasil foi o terceiro melhor resultado da região.

PIB

A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o Brasil em 2022, segundo os especialistas consultados pela FGV, recuou de 1,8% no quarto trimestre de 2021 para 0,7% no primeiro deste ano. Também é o pior resultado entre os dez países da região.

A previsão de crescimento médio na América Latina é de 2,2% para 2022. As melhores previsões são para Colômbia (3,9%), Bolívia (3,8%), Paraguai (3,6%) e Uruguai (3%). As demais previsões são: Peru (2,7%), Equador (2,6%), México (2,5%), Argentina (2,5%) e Chile (2,4%).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Fachin autoriza Fux a mudar para a Segunda Turma do STF

reunião ms

Entidades pedem que governo crie Comissão da Verdade Indígena para apurar crimes da ditadura

Motorista que causou morte de adolescente em Dourados sai da cadeia com tornozeleira

bonito prefeitura

Turista é flagrado defecando na rua em Bonito e levanta debate sobre banheiros públicos

Notícias mais lidas agora

Em três anos, Consórcio Guaicurus embolsou R$ 40,7 milhões de isenção de ISS

Juiz vê chance de acordo e marca nova audiência para resolver fedor da JBS

Pai espera por Justiça do CRM-MS por erro que deixou Juninho em estado neurovegetativo

Museu Histórico da Fronteira é implementado em patrimônio cultural de Ponta Porã

Últimas Notícias

Economia

Dólar tem leve alta com cautela externa e fiscal, mas fecha abaixo de R$ 5,40

Após máxima de R$ 5,4137, o dólar à vista encerrou o pregão desta quarta

MidiaMAIS

Novela gravada em Campo Grande aposta em formato vertical para redes sociais

Trama aborda relação de vaidade e redes sociais

Cotidiano

‘Tamanduá, capivara, lobo guará’: acadêmicos criam jogo de letramento com fauna pantaneira

Com foco na alfabetização infantil, Pantanal World foi apresentado durante o Integra UFMS

Transparência

Empresa envolvida em fraude de R$ 10 milhões tentou novo contrato público

Juiz negou que empresário implicado na Malebolge contratasse novamente com o poder público