Pular para o conteúdo
Brasil

Queixa-crime de Onyx contra Randolfe é arquivada; ministro não recolheu custas

Declaração que motivou a ação foi dada por Randolfe em entrevista à CNN, em junho de 2021
Arquivo -
Agência Brasil
Agência Brasil

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, arquivou queixa-crime apresentada pelo ministro do Trabalho e Previdência Lorenzoni contra o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O aliado do presidente Jair Bolsonaro acusava o vice-presidente da de calúnia e difamação sustentando que o senador teria lhe imputado suposta ameaça e tentativa de obstrução das investigações do colegiado.

A declaração que motivou a ação foi dada por Randolfe em entrevista à CNN, em junho de 2021. Na época, Lorenzoni era ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e havia feito pronunciamento com uma série de ameaças ao deputado Luis (DEM-DF) em razão das denúncias sobre um esquema de corrupção na compra de vacina contra covid-19.

Na ocasião, o aliado de Bolsonaro afirmou que o chefe do Executivo havia determinado uma investigação da Polícia Federal sobre o parlamentar e seu irmão, o servidor Luis Ricardo Fernandes Miranda, do Ministério da Saúde. Hoje o chefe do Executivo é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por suposta prevaricação por não ter comunicado aos órgãos de investigação indícios de corrupção nas negociações para aquisição do imunizante indiano.

Após o pronunciamento do então ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Randolfe afirmou: “A ação do senhor Onyx, a ação do governo federal, é uma ação intimidatória Eu quero advertir. Obstruir investigações em curso de comissões parlamentares de inquérito, sob a Lei 1052, é crime, sujeito à detenção e a responder diante da lei por esse crime”

Ao analisar o caso, Lewandowski observou que a queixa-crime foi protocolada sem Lorenzoni efetuar o recolhimento das custas processuais, o que é necessário para o prosseguimento da ação. O ministro destacou que o aliado do presidente Jair Bolsonaro não pode ser presumido financeiramente incapaz de realizar o pagamento (hipossuficiente). As informações foram divulgadas pelo STF.

O relator apontou ainda que a possibilidade de regularização do débito não é mais viável uma vez que, segundo o Código de Processo Penal, o prazo para a apresentação da queixa deve ser exercido dentro do prazo de seis meses. “Os fatos ocorreram em 23/6/2021, portanto, há mais de seis meses, e a irregularidade formal detectada torna-se imutável”, ponderou.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Victoria’s Secret Show 2025: as imagens da passarela rosa que conquistou Nova Iorque

eucalipto

Queda de eucalipto machucou crianças e destruiu barraco na Cidade dos Anjos

PM acusado de matar Leandro Lo retoma patente e voltará a receber salário após decisão judicial

Ônibus da linha 080 quebra e trabalhador chega atrasado ao serviço: ‘levei advertência’

Notícias mais lidas agora

imasul concurso

PGE-MS faz correição no Imasul e abre canal para receber denúncias sobre serviços

Supercopa de Vôlei: público em Campo Grande é garantia de ‘casa cheia’ em eventos nacionais

Colégio Status realiza Prova de Bolsas e Aulão ENEM – Plano B

luan sem grana ana costela

Luan sem Grana e Ana Costela se encontram durante churrasco em MS: ‘cópias perfeitas’

Últimas Notícias

Brasil

Vinte moradores do mesmo prédio têm câncer e investigação apura motivo inusitado

Investigação foi aberta em 2020 e apura o funcionamento de antenas de telefonia instaladas no prédio

Polícia

Dono de terreno invadido quer seu espaço de volta e tenta construir muro no meio da rua

A área está ocupada há mais de 20 anos

Polícia

Menino que morreu na Santa Casa teria caído de bicicleta dias antes de ser internado

Menino faleceu na madrugada dessa quarta-feira (15) na Santa Casa de Campo Grande

MidiaMAIS

Gosta de carro velho? Exposição traz veículos clássicos e propõe doações em Campo Grande

Entrada será gratuita e cerca de 300 automóveis do "tempo da onça" poderão ser vistos no local do evento