Pular para o conteúdo
Brasil

STF homologa acordo sobre perdas de estados com ICMS de combustíveis

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (2) maioria de oito votos para validar o acordo no qual o governo federal se compromete a repassar R$ 26,9 bilhões, até 2026, aos estados e ao Distrito Federal por perdas na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) causadas pela desoneração de combustíveis … Continued
Agência Brasil -
licitação gasolina combustíveis jardim
Imagem ilustrativa (Reprodução, Marcelo Camargo, Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (2) maioria de oito votos para validar o acordo no qual o governo federal se compromete a repassar R$ 26,9 bilhões, até 2026, aos estados e ao por perdas na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços () causadas pela desoneração de combustíveis no governo de Jair Bolsonaro.

A Corte analisou, em sessão virtual, um acordo homologado pelo ministro após rodadas de negociações entre a União e representantes dos estados.

A necessidade de compensação foi criada após a aprovação, em junho do ano passado, no Congresso, de duas leis complementares que desoneraram o ICMS cobrado sobre a venda de combustíveis, uma das principais fontes de arrecadação das 27 unidades federativas. O objetivo foi conter o aumento de preços nos postos.

A legislação previa compensação aos estados e ao DF, mas o então presidente Jair Bolsonaro vetou o dispositivo. Após o Congresso derrubar o veto, o caso acabou sendo levado ao Supremo.

Diante do impasse político e legal, o ministro Gilmar Mendes, um dos relatores do tema, criou uma comissão especial para promover uma conciliação.

Regras

Agora, o Supremo julga se homologa o novo valor para a compensação, após as partes concordarem a respeito das estimativas de perda de arrecadação. Dos R$ 26,9 bilhões acordados, R$ 4 bilhões devem ser pagos pela União ainda este ano. O restante fica para 2025 e 2026.

Até o momento, estados e DF já conseguiram liminares (decisões provisórias) do Supremo para suspender cerca de R$ 9 bilhões em parcelas de dívidas com a União, de modo a compensar a perda com a desoneração de combustíveis.

O acordo aprovado hoje por maioria do STF prevê regras para que a União também possa descontar esse valor do total ainda a compensar, de acordo com a situação de cada estado. Segundo a Fazenda, algumas unidades da federação conseguiram compensar ainda mais do que teriam a receber. Há estados que ainda não obtiveram nada.

Dos que ainda tem saldo a receber, a regras preveem que os estados com até R$ 150 milhões em compensações receberão 50% em 2023 e 50% em 2024, com recursos do Tesouro Nacional. Os estados com compensações entre R$ 150 milhões e R$ 500 milhões, receberão um terço do valor em 2023 e dois terços em 2024. Os estados com mais de R$ 500 milhões receberão 25% em 2023, 50% em 2024 e 25% em 2025.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Governo de MS realiza leilão de mais de 2 mil mobiliários

Festival Curta Campo Grande leva 58 produções a espaços culturais em novembro

Traje de 50 kg e robô: saiba como funciona o trabalho do esquadrão antibombas do Bope

Quatro policiais são feridos por flechas em protestos contra os EUA na Colômbia

Notícias mais lidas agora

Com licenciamento ‘em cheque’, expansão de mineração em Corumbá é investigada

Supercopa de Vôlei começa hoje com final feminina no Guanandizão

Rapaz que estava em carro que bateu contra muro de condomínio morre e motorista é preso

De Supercopa a encontro de carros, confira o agendão de Campo Grande neste sábado

Últimas Notícias

Polícia

Mulher tem a perna decepada com facão e motosserra durante tentativa de feminicídio

Força Tática da PM continua fazendo buscas para encontrar o autor

Emprego e Concurso

Seguem abertas inscrições para processo seletivo da Prefeitura de Ponta Porã

Inscrições vão até o dia 31 de outubro; são 215 vagas para diversos níveis de formação

Brasil

Descriminalização do aborto: entenda o que está em discussão no STF e o que pode mudar

A legislação permite aborto em casos de risco de vida a gestante, se o feto for anencéfalo ou a gravidez for resultado de estupro

Política

Contar se reúne com nacional do Republicanos e comenta sobre futuro político

Ele também teve convite do Novo, mas a reunião com 'chefes' do Republicanos pode ter sido decisiva para a pré-candidatura ao Senado em 2026