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Brasil

Sucessor de Zinho para chefiar milícia do Rio é encontrado morto em comunidade

Ainda de acordo com a Polícia Militar (PM), outro cadáver foi encontrado em Santa Cruz, bairro vizinho de Paciência
Aliny Mary Dias -
Zinho controlava tráfico no RJ (Foto: Divulgação, PCRJ)

Um tiroteio em uma comunidade do , na manhã desta sexta-feira, 29, terminou com a morte de um possível sucessor de Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho, no comando de uma das maiores milícias da capital fluminense. Antônio Carlos da Costa Pinto, também conhecido como Pit, foi encontrado já sem vida, no bairro Paciência, zona oeste da cidade, região dominada por grupos milicianos.

De acordo com informações preliminares do 27°Batalhão da Polícia Militar (Santa Cruz), acionado para atender a ocorrência, uma criança de 9 anos, também vítima da ação, precisou ser socorrida depois de ser atingida por disparos de arma de fogo. Ela se encontra no Municipal Miguel Couto e, conforme a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, o estado dela é considerado gravíssimo.

Ainda de acordo com a Polícia Militar (PM), outro cadáver foi encontrado em Santa Cruz, bairro vizinho de Paciência. A vítima não foi identificada e não há informação se este segundo óbito está relacionado à morte de Pit. A perícia foi acionada e a região recebeu reforço do policiamento, segundo a PM em nota.

Pit vinha sendo apontado como sucessor de Zinho no comando da depois que o antigo chefe se entregou no último domingo, 24.

Pit foi preso em maio de 2019 pelo crime de organização criminosa e por integrar a milícia da zona oeste do Rio, então capitaneada por Wellington da Silva Braga, o Ecko, irmão de Zinho, que morreu em 2021 em confronto com a polícia.

Na época, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) cita que Pit era um responsáveis pela região do Complexo do Cesarinho, em Santa Cruz, e que possuía “atuação de destaque na organização criminosa”. O miliciano foi solto meses depois.

Atualmente preso na Penitenciária de Bangu 1, de segurança máxima, Zinho é conhecido por ter sido o chefe da milícia que domina a zona oeste do Rio de Janeiro, desde a morte do seu irmão, Ecko.

Segundo as investigações, Zinho ascendeu à liderança da milícia muito em função das habilidades que possui com contas e administração do dinheiro.

Em outubro, Faustão, braço direito de Zinho e até então considerado o segundo na hierarquia do grupo, foi assassinado durante confronto com agentes da Polícia Civil fluminense, e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), na favela Três Pontes, em Santa Cruz.

Em retaliação à morte de Faustão, os milicianos fizeram ataques em série contra veículos nas ruas da zona oeste do Rio no dia 23 de outubro. Na ocasião, ao menos 35 coletivos foram incendiados. Segundo o sindicato das empresas de ônibus do Rio de Janeiro, foi o maior ataque a ônibus da história do município.

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