Depoimentos prestados à Polícia Civil relatam a dinâmica e rota do roubo seguido de morte do advogado Luiz Fernando Pacheco, em São Paulo. O caso ocorreu na madrugada da última quinta-feira (1) em Higienópolis, na região central da capital paulista.
Os suspeitos do crime viviam em situação de rua e estavam em um local que fornece alimentação a pessoas em situação de vulnerabilidade quando, por volta das 20h de terça-feira (30), decidiram sair pelo centro da cidade procurando alvos para roubar.
Eles partiram do Terminal Bandeiras, próximo à Avenida 23 de Maio, rumo ao Vale do Anhangabaú. Como não encontraram vítimas em potencial, seguiram até a Praça da República e, posteriormente, encaminharam-se à Praça Roosevelt, também sem sucesso.
Por fim, o grupo de quatro pessoas se dirigiu a Higienópolis. Por volta das 1h de quarta-feira, encontraram o advogado embriagado e vulnerável, apoiado em um poste de sinalização na rua Itambé.
Dois dos indivíduos teriam desistido de participar e saído do local devido a proximidade com uma guarita de segurança. De acordo com as imagens, um casal abordou Pacheco, que resistiu ao assalto e foi derrubado no chão, batendo a cabeça. A vítima convulsionou e morreu antes da chegada da polícia.
Destino dos itens
Após subtraírem um celular iPhone 8 e um relógio Rolex da vítima, um dos suspeitos planejou a venda dos objetos. Primeiro, ele teria tentado vender os produtos na região do Glicério, a cerca de 1,5km do ponto inicial. Depois, o assaltante foi até uma loja da Rolex na Avenida Paulista, onde descobriu que o relógio roubado valia R$94 mil.
Ao ser interrogado, o homem afirmou que não vendeu os objetos mas não sabia dizer onde estariam os pertences do advogado. Segundo relatório policial, a localização do celular da vítima batia com o local onde os suspeitos foram encontrados.
Prisão do trio
Três suspeitos foram presos na noite de sexta-feira (3) em cumprimento de mandados de prisão temporária expedidos pelo TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo). A audiência de custódia ocorreu no sábado (4) e eles permanecem detidos.
A investigação tem sido tratada como ‘crime de oportunidade’, visto que o advogado aparentava estar embriagado quando foi abordado. Investigadores aguardam a divulgação dos resultados de laudos médicos que indicarão a causa da morte.
*Com informações do site Metrópoles
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