Luiz Fernando Moraes da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, que ficou preso em Campo Grande em 2022, continua chefiando a facção do Comando Vermelho, segundo aponta a investigação da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais). A secretaria produz um documento anual, com o histórico prisional de Beira-Mar, que teria influência negativa sobre os detentos, manipulando-os com ajuda financeira e advocatícia.
“Luiz Fernando continua custeando despesas advocatícias para outros presos da Penitenciária Federal de Campo Grande [onde estava naquele momento], especialmente seus aliados da facção Comando Vermelho”, afirma um trecho do documento.
Além disso, ele também teria articulado negócios extramuros, com a ajuda de visitantes, advogados e outros presos. Em uma atualização de 2023, foi constatado que ele exercia “liderança negativa perante os presos com quem convive” e apresentava “desgaste psicológico, devido ao longo período” no sistema.
Em nota, a Senappen disse que “não há qualquer comunicação que não seja monitorada dentro de uma penitenciária federal, todas mediante autorização judicial, sendo as interações acompanhadas em tempo real por policiais penais federais, que atuam com elevado padrão técnico e estrito cumprimento da Lei de Execução Penal. As penitenciárias federais foram criadas com o propósito de neutralizar a comunicação e a influência de lideranças criminosas, com base em isolamento individual, monitoramento integral e controle disciplinar rigoroso”, destacou.
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