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Brasil

Ex-superintendente da PF que investigou facada de Bolsonaro é preso

Rodrigo de Melo é apontado como sócio de uma empresa que negociava direitos minerários ilegalmente
Evelyn Mendes -
Rodrigo de Melo Teixeira. (Foto: Geraldo Magela – Reprodução/ Agência Senado)

Foi preso, no início desta quarta-feira (17), o ex-superintendente da PF (Polícia Federal) Rodrigo de Melo Teixeira. Investigações apontam que Melo era sócio de uma empresa que negociava direitos minerários por meio de esquema criminoso. Ele foi deflagrado na Operação Rejeito.

Melo era ex-diretor da Polícia Federal sob o governo Lula. Ele foi nomeado no início da gestão do atual diretor-geral Andrei Rodrigues e ocupava a função de diretor de Polícia Administrativa. Era o terceiro nome no nível hierárquico da cúpula da PF. Ele deixou o cargo no final do ano passado. Atualmente, ele exerce a função de diretor de administração e finanças do SGB/CPRM (Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais). Teixeira foi alvo de um dos 22 mandados de prisão preventiva da operação.

A PF aponta que ele é administrador oculto de uma empresa de mineração e mantinha negócios com os alvos investigados. Segundo a investigação, os fatos sob suspeita foram realizados por Rodrigo Teixeira quando ele era diretor da Polícia Federal, na gestão de Andrei Rodrigues. A investigação diz ainda que o delegado usava suas funções públicas para favorecer seus interesses. Cita, por exemplo, tentativas de interferência em investigações da própria PF que miravam empresários sob investigação.

O inquérito chegou ao nome de Rodrigo Teixeira por causa de seu relacionamento com um dos empresários investigados, João Alberto Lages. A partir disso, a PF identificou uma empresa de mineração ligada a ele e diz que empresários cederam direitos minerários a essa empresa, em troca da influência de Rodrigo Teixeira na administração pública.

“Essa cessão, embora documentada como ‘gratuita’, foi possivelmente movida por interesse concreto: contar com a atuação de um Delegado Federal no interior da estrutura empresarial, como forma de obter acesso diferenciado a órgãos públicos, prestígio perante possíveis compradores, garantia de proteção diante de concorrência ou, ainda, investigações em curso. Trata-se de oferta de vantagem indevida por parte de particulares a agente público”, diz trecho do pedido de prisão.

A PF cita, por exemplo, que quando Teixeira era diretor da corporação em , ele agendou uma reunião entre o empresário João Lages e um diretor da Agência Nacional de Mineração para conversar sobre uma investigação em andamento. A investigação também aponta que Teixeira pode ter atuado para remover o delegado responsável pelo caso.

A operação da PF deflagrada nesta quarta-feira aponta lucros indevidos de R$ 1,5 bilhão no esquema. As suspeitas envolvem servidores públicos da ANM (Agência Nacional da Mineração) e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), além de órgãos estaduais do governo de Minas Gerais. Um diretor da ANM em Brasília foi preso sob suspeita de , um ex-diretor também é alvo de prisão e a sede do órgão foi alvo de busca e apreensão.

*Com informações do Estadão.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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