Um balanço com os resultados recentes da força-tarefa criada pelo governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aponta que quatro fábricas clandestinas foram fechadas e 78,3 mil rótulos falsificados foram apreendidos, além de 7 mil garrafas contendo bebida alcoólica e 53.758 embalagens vazias.
A força-tarefa está investigando os casos de adulteração de bebidas, uma vez que o estado paulista é o que concentra mais casos de intoxicação por metanol no país.
Na sexta-feira (3), o governador determinou que locais que vendem bebidas adulteradas tenham suas portas fechadas e a inscrição estadual cancelada.
Segundo o balanço, desde a última segunda-feira (29), 19 pessoas foram presas por adulteração de bebidas, 41 no total do ano.
Além disso, nove estabelecimentos que comercializam bebida alcoólica foram lacrados e sete bares tiveram as inscrições estaduais suspensas.
Casos
São Paulo já registra 162 casos, sendo 14 confirmados e 148 em investigação. Ao todo, 27 cidades apresentaram casos suspeitos e sete óbitos são investigados.
Duas pessoas morreram: o empresário Ricardo Lopes Mira, que bebeu em um bar na Mooca, zona leste de São Paulo, e morreu em 16 de setembro; além de Marcos Antônio Jorge Junior, de 46 anos, morto na quinta-feira (2) por intoxicação por metanol.
Até o momento, o governo do estado não divulgou quais as marcas de bebidas foram alvo de falsificações, e nem qual a linha de investigação que guia a apuração do caso. O governador de SP também descartou o envolvimento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) nos casos de adulteração de bebidas.
Operação em Campo Grande
Na capital sul-mato-grossense, no bairro Vila Nossa Senhora das Graças, a Guarda Municipal e o Procon/MS vistoriaram quatro estabelecimentos na noite deste sábado (4): Smoke Lounge, Vip Beer Lounge, Valey Pub e Royal.
Um bar foi lacrado por não possuir alvará de funcionamento em horário especial. Já em outro local, na Avenida Afonso Pena, fiscais encontraram dezenas de garrafas de bebidas vencidas ou sem comprovação de origem. Entre os itens, havia energéticos, vinhos, licores e cachaças.
A operação teve o objetivo de coibir a venda de bebidas adulteradas ou falsificadas e verificar alvarás de funcionamento de bares e estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas.
Mato Grosso do Sul tem cinco casos suspeitos de intoxicação por metanol.
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