O Batalhão de Choque da PM matou ontem à noite André Ferreira Borges (45),o “Pane”. Ele era apontado pela polícia como um dos membros da tropa de elite do PCC, a “restrita tática”, a unidade com criminosos de alta periculosidade recrutados para resgatar Marcola da cadeia.
O suspeito atirou contra os PMs em uma tentativa de abordagem, segundo a corporação. Em seguida, os agentes do Batalhão de Choque reagiram e mataram Pane em uma ação ocorrida na Rodovia Dom Pedro, em Campinas, interior paulista. A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil como morte em decorrência de intervenção policial.
Agentes encontraram no carro de Pane munição ponto 50, com capacidade para abater um helicóptero. É o mesmo calibre do armamento também usado no mega-assalto em Araçatuba, em 2021, que marcou uma escalada de violência nesse tipo de ação. Ele foi flagrado na ação por câmeras de vigilância portando uma arma de grosso calibre e, desde então, era procurado pela Justiça.
Na ação que resultou na morte de Pane, os PMs também encontraram uma submetralhadora. Ele ainda levava carregadores de fuzil e uma luneta usada em armas de grosso calibre para mirar em alvos à distância.
Segundo denúncia encaminhada à PM, o criminoso foi alvo da abordagem porque faria o transporte de armamento e munições até Americana (SP). O material bélico seria usado em uma ação para roubar uma agência bancária no interior de São Paulo nos próximos dias.
O suspeito estava com mais de R$ 500 mil em dinheiro vivo, morava nos EUA e investia em criptomoedas, segundo investigações. A maior parte das cédulas apreendidas com ele era em dólares. Ainda de acordo com investigações, ele costuma circular em veículos blindados.
A equipe de reportagem do portal de notícias UOL tentou contato com a defesa de Pane, que não foi encontrado.
(Informações do portal UOL)
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