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Brasil

Petroleiros planejam greve para exigir melhores condições de trabalho

Será realizada uma assembleia com trabalhadores da companhia para decidir sobre a greve
Agência Estado -
Imagem ilustrativa

O Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu convocar uma de advertência de 24 horas no próximo dia 26, para tentar mudar a decisão da Petrobras de retomar o trabalho presencial por três dias na semana a partir de abril, em vez de dois, como é atualmente, e protestar contra a queda da participação de lucros dos empregados. Segundo a FUP, o objetivo é reivindicar melhoria das condições de trabalho e respeito às negociações coletivas. A convocação ainda será submetida à aprovação da categoria, informou a FUP em nota.

A FUP e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reuniram separadamente com a Petrobras, na última terça-feira, 11, quando a estatal manteve sua posição de aumentar em um dia o trabalho presencial.

Além disso, outras pautas estão sendo levantadas, como a redução da Participação no Lucro (PLR) dos trabalhadores em 30%.

A pauta de reivindicações da FUP inclui a defesa do teletrabalho, com regramento negociado coletivamente; a oposição à redução da remuneração variável dos trabalhadores; a recomposição dos efetivos; a garantia de segurança em todo o Sistema Petrobras, nas prestadoras de serviço e durante o período de manutenção e entrada em operação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR); o fim dos equacionamentos da Petros (descontos abusivos da empresa no contracheque dos ativos, aposentados e pensionistas); e a criação de um plano de cargos e salários justo e isonômico.

FNP

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do (Sindipetro-RJ), ligado à FNP, assembleias serão realizadas entre os dias 18 e 20 para decidir sobre a greve. Segundo a entidade, além do trabalho presencial três dias na semana, os petroleiros estão insatisfeitos com o limite de R$ 2,27 bilhões (6,19% do Lucro Líquido de R$ 36,6 bilhões) para o pagamento da PLR, uma queda de 30% nos valores do acordo coletivo vigente.

“Com o limite de R$ 2,27 bilhões, e o resultado médio dos indicadores de 99,4%, o montante máximo de PLR 2024 não poderá exceder este valor, fazendo jus aos empregados valores equivalentes a aproximadamente 69,3% do valor máximo da PLR”, calcula o Sindipetro-RJ.

“Enquanto os acionistas têm garantido seus ganhos e, antecipadamente, com dividendos estratosféricos na casa dos R$ 102,6 bilhões em 2024, os trabalhadores da companhia ficam indignados com o anúncio dos resultados dos indicadores operacionais e financeiros que vão balizar o pagamento da PLR 2024”, disse a entidade em nota.

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