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Brasil

Vigilância Sanitária do Rio fecha bar por venda de bebida sem registro

No local, foi identificada uma fábrica clandestina de cerveja
Agência Brasil -
bebida
Vigilância averiguou bares (Pablo Jacob/ Governo de São Paulo)

Fiscais do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (IVISA-Rio) interditaram, neste final de semana, o Bar Veneta, na Tijuca, zona norte do , por comércio de bebidas destiladas de procedência duvidosa.

No depósito do bar, os agentes encontraram grande estoque da bebida destilada Batida 021, que não possui registro no Ministério da e (Mapa), obrigatório para o comércio deste tipo de bebida. Além disso, foi identificada uma fábrica clandestina de cerveja no segundo andar do bar. O comércio reúne nos finais de semana centenas de moradores do bairro.

Aproximadamente 40 garrafas da batida foram apreendidas pela Vigilância Sanitária. De acordo com os fiscais, a fábrica da Batida 021 está instalada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Também foram apreendidas centenas de garrafas de vidro vazias, que possivelmente seriam envasadas com cerveja produzida no local, e equipamentos para o preparado da bebida como tonéis e panelas.

Mais de 20 litros de cerveja foram descartados pelos agentes. Outras 24 garrafas de cerveja cheias foram apreendidas e serão encaminhadas para análise da perícia técnica.

“Estamos passando por um período em que os estabelecimentos precisam ser transparentes e zelar pela saúde dos seus clientes. Ficamos muito surpresos com as condições encontradas aqui hoje, por isso, o local foi interditado. Que isso sirva de exemplo para outros bares da região. Voltaremos na próxima semana para fiscalizar outros bares na Tijuca”, disse o secretário municipal de Ordem Pública, Marcus Belchior.

Os fiscais da Vigilância Sanitária também descreveram as condições higiênico-sanitárias insatisfatórias do estabelecimento, principalmente no segundo andar. O material apreendido foi encaminhado para o depósito da prefeitura.

Defesa

Em nota, o Veneta alega que não é uma “fábrica clandestina” de cerveja e ressalta que “nenhuma cerveja artesanal jamais foi vendida no bar”. “Sempre trabalhamos apenas com marcas de cerveja comerciais. Todas as bebidas vendidas são compradas lacradas de distribuidores”.

O bar diz na nota que suspendeu a venda da bebida Batida 021 até que o fabricante regularize a documentação do produto. O texto diz ainda que o estabelecimento vai atender todas as determinações da prefeitura do Rio e prestará todos os esclarecimentos necessários.

‘O Bar Veneta tem toda a documentação comprobatória de que está totalmente em dia com as exigências sanitárias”, ressalta a nota. “Lembramos que nossa cozinha é no primeiro andar e totalmente visível ao público”, conclui.

Já a 021 Batidas Premium defendeu, em nota, que está providenciando o registro da Batida 021 no Ministério da Agricultura e Pecuária, conforme a legislação vigente para produção e comercialização de bebidas. “A empresa reafirma seu compromisso com a segurança ética e transparência, valores que orientam a sua atuação”.

Em outro trecho da nota, 021 Batidas Premium diz que “visto a necessidade do registro legal – entre o processo e a análise interrompe voluntariamente a sua produção e vendas”.

“Entendemos a preocupação de toda a sociedade e lamentamos profundamente pelas vítimas de falsificação de bebidas. Reforçamos que seguimos rigorosamente todos os protocolos da Vigilância Sanitária”.

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