Semed ainda vai se manifestar sobre calendário
O CME (Conselho Municipal de Educação) deu parecer favorável a redução do calendário do calendário letivo das escolas municipais em 20 dias, por conta do período em que os professsores estiveram em greve. De acordo com a presidente do CME Zaíra Fátima Lopes o parecer é favorável desde de que a Semed (Secretaria Municipal de Educação) cumpra uma série de exigências para que os alunos não saiam prejudicados no aprendizado.
Segundo Zaíra, a LDB (Lei de Diretrizes Básicas) permite um ano letivo menor em casos excepcionais, desde que ainda sejam cumpridas as 800 horas de aula. Caso a Semed se manifeste favoravelmente, os critérios terão que ser definidos pela secretaria para que sejam acordados com pais, a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) e professores.
“Se esticar até março, maio [o calendário letivo], já vimos experiências em outros locais que demonstraram que não é plausível. O aluno já está desmotivado, sem falar no prejuízo para os alunos de 9° ano. Acaba piorando”, diz.
Menos 20 dias
De acordo com a superintendente da Semed, professora Sandra Rose, a diminuição tem a intenção é evitar que o ano letivo seja prolongado até fevereiro de 2016. Segundo Geraldo Gonçalves, presidente da ACP, a categoria é a favor de diminuir estes vinte dias letivos para terminar o ano letivo em 2015.
Os professores da rede municipal de ensino de Campo Grande entraram em greve no dia 25 de maio e voltaram às atividades apenas no dia 25 de agosto, durando praticamente três meses, tirando os quinze dias de férias em julho.
O Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber sobre o calendário letivo, mas até o fechamento deste texto ainda não havia resposta.
