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Cotidiano

De Marçal a Semion: em 32 anos, conflito em Antônio João matou 5 índios

Um índio morreu este sábado na Fazenda Fronteira
Arquivo -

Um índio morreu este sábado na Fazenda Fronteira

Enquanto não se resolve a demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul, mais as tribos sofrem com a perda de parentes durante conflito de terras com produtores rurais. Neste sábado (29), por exemplo, o Guarani Kaiowás Semion Vilhava foi morto com um tiro na cabeça na Fazenda Fronteira, distante 30 quilômetros de . Com a morte dele, sobe para cinco o número de índios mortos na região durante ocupação de fazendas.

Segundo informações do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), em 1983 Marçal de Souza – símbolo da luta pela terra – foi assassinado. Depois em abril do ano de 2000 morreu Dom Quitito e, cinco anos mais tarde, Dorvalino Rocha perdeu a vida. Em 2012, Hamilton Lopes.

O Conselho explica que chegou a ser homologada a demarcação de 9.300 hectares da terra indígena Nhanderu Marangatu em junho de 2005, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, à época, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Nelson Jobim anulou o ato.

“Aqui morreu liderança como Marçal Tupã. O ministro da Justiça, Funai, o governo precisa atuar nisso agora. Sofrimento nosso já anda pelo mundo todo. Governo não vê? Nossa decisão coletiva então é pela autodemarcação”, analisou uma liderança Guarani e Kaiowá.

Recentemente, em 2013, após o caos na região Buriti, entre as cidades de Dois Irmãos e , onde um índio terena foi morto, houve nova discussão entre autoridades do Estado com o Ministério da Justiça. Desde então o diálogo se arrasta sem definições por parte do governo Federal. Na última quinta-feira (27), o governo do Estado, Reinaldo Azambuja, comentou que esteve com o ministro José Eduardo Cardozo e o cobrou sobre os problemas ocorridos na fronteira do Estado.

“O cobrei das forças federais na região de fronteira. Tanto para coibir os crimes tanto para resolver a situação das ocupações indígenas”. Na visão de Reinaldo, pessoas de outros países estão entrando no Brasil para estimular o conflito de terras em Antônio João.

 

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