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Cotidiano

Funcionários dizem que empresa de roupas íntimas ainda não pagou salário

Grupo de trabalhadores se organizou para recolher doações e ajudar famílias mais necessitadas
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Grupo de trabalhadores se organizou para recolher doações e ajudar famílias mais necessitadas

Mesmo com um acordo feito no MPT (Ministério Público do Trabalho), a empresa de confecção ainda não pagou o salário de setembro de mais de 300 funcionários. O dinheiro deveria ter sido depositado até a sexta-feira (23), mas segundo trabalhadores que entraram em contato com o Jornal Midiamax, o pagamento ainda não está na conta. 

De acordo com o encarregado de manutenção José Carlos Echeverria, os funcionários pretendem voltar ao MPT na segunda-feira (26) para falar com o procurador do trabalho Cícero Rufino Pereira. Eles também devem programar uma manifestação na próxima semana. “Eles [a empresa] não deram satisfação nenhuma. Todo mundo está desesperado”

Segundo Echeverria, muitas funcionárias estão com dificuldades financeiras e algumas, já estão sem ter comida em casa. Por um grupo de WhatsApp, os funcionários estão se organizando neste fim de semana para arrecadar alimentos e levar aos mais necessitados. 

Acordo

Em audiência no dia 22, na sede do MPT, a empresa firmou TAC (termo de ajuste de conduta) perante o procurador do trabalho para pagamento das verbas rescisórias devidas aos 82 trabalhadoras e trabalhadores demitidos nos dias 8 e 9 de setembro. Quanto aos salários de setembro atrasados dos empregados que permanecem contratados, a promessa era de recebimento até o dia 23.

Por meio do TAC foi pactuado que a empresa pagará R$ 246 mil, até 30 de outubro, valor que será dividido entre os 82 demitidos, o que somará R$ 3 mil para cada ex-empregado. O restante das verbas rescisórias, no valor de R$ 664 mil, será parcelado em sete vezes, em seis parcelas de R$ 100 mil e a última de 64 mil, a serem pagas mensalmente a partir de 20 de novembro deste ano. O valor total das verbas rescisórias, constantes nos termos de rescisão do contrato de trabalho dos 82 empregados, soma R$ 910 mil, conforme o sindicato da categoria. 

Além disso, a empresa deverá tomar todas as providências junto à Caixa Econômica Federal para liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) desses trabalhadores, com a entrega, até 30/10/2015, de toda a documentação necessária para eles possam dar entrada no recebimento do FGTS e para se habilitarem ao recebimento do Seguro Desemprego.

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