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Cotidiano

Manifestações continuam e sem-terra seguem em marcha até o Incra e MPF

Grupo se diz descontente com a reforma agrária no Estado
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Grupo se diz descontente com a reforma agrária no Estado

Um grupo de cerca de mil manifestantes sem-terra seguem em marcha, na manhã desta terça-feira (8), pelas ruas de Campo Grande. Segundo José Rainha, ex-líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais ) e que atualmente lidera o FNL (Frente Nacional de Luta), as manifestações, fazem parte das ações da 1ª Marcha Estadual dos Movimentos Sociais, realizada a fim de chamar a atenção para as questões fundiárias no país.

“Estou decepcionado com o governo que ajudamos a construir e a chegar no poder, principalmente pelo não avanço na bandeira da distribuição de terras. Nada avançou na reforma agrária e também na questão dos quilombolas. Estão todos abandonados pelo governo. As alianças feitas pelo PT e a atitude dessas pessoas, que eram lideranças é uma decepção total. Vamos continuar a luta até que haja avanço e sejam regularizadas as questões da reforma agrária”, afirma o líder do FNL.

A caminhada teve início às 4h30 da manhã. O objetivo é chegar até a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). O grupo pretende chamar a atenção para o descontentamento das classes representadas pelos movimentos.

No dia 5 de agosto, o presidente substituto do Incra, em , Leonardo Góes, afirmou que 20 áreas do Estado seriam vistoriadas a partir do dia 17, o que não ocorreu até esta data.

Ao todo, oito movimentos sociais participam das manifestações, entre eles, integrantes da FNL (Frente Nacional de Luta), do MSTB (Movimento Sem Terra Brasileiro), MTR (Movimento dos Trabalhadores Rurais ), MAF (Movimento da Agricultura Familiar), MAC (Movimento da Agricultura Camponesa) e MSTB (Movimento Sem Terra Brasileiro).

Manifestação –

A marcha começou no último sábado (5). O grupo saiu de , distante 120 quilômetros de Campo Grande, para acompanhar o desfile de 7 de setembro. Os manifestantes chegaram a interditar a rodovia nesse domingo (6) e também nessa segunda-feira (7). Em ambas as ocasiões, a pista foi liberada depois de negociações entre o grupo e a PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Nesta manhã, os manifestantes seguem em marcha em direção ao Incra. Posteriormente o grupo se dirige para um protesto na frente do MPF (Ministério Público Federal) e por fim, encerram a manifestação na Praça Ary Coelho, no centro da Capital.

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