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Professores rebatem valores com holerite e Prefeitura diz que são de abril

Professores se assustaram com diferença dos valores
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Professores se assustaram com diferença dos valores

Dois professores procuraram o Jornal Midiamax para apresentar holerite em que o salário é diferente do da lista divulgada pela Prefeitura nesta segunda-feira (22). De acordo com a administração municipal, há diferença nos valores porque a listagem é da folha de abril e os contracheques dos professor são de maio. 

O professor Heitor Batistela Zunita recebe R$ 3.129,49 da Prefeitura. Com os descontes, o valor líquido do salário é de R$ 2.522,86. Na lista da Prefeitura, seu salário é de R$ 4.915,69.

Para Heitor, a Prefeitura está desrespeitando os professores e tentando jogar o povo contra a classe. “É um absurdo o valor que ele colocou. Faço questão de compartilhar isto. O prefeito está incitando a população contra a classe com inverdades”.

Renata Rezende Ramos fez o mesmo. Em seu holerite o salário é de R$ 3.554,06. Com descontos cai para R$ 2.225,01. Na lista da Prefeitura, ela ganha R$ 5.518,88.

Professores rebatem valores com holerite e Prefeitura diz que são de abril

Ainda de acordo com os professores, outros colegas também aparecem com salários maiores do que recebem na lista divulgada pela Prefeitura, mas não levaram a publico por medo de serem coagidos.

A professora Miriam Karla dos Santos Janu declarou não receber os cerca de R$ 6.200 por 20 horas conforme divulgado na lista da Prefeitura. Ela não quis informar quanto recebe.

Professores rebatem valores com holerite e Prefeitura diz que são de abrilEntenda o caso

Diante de impasse entre o Poder Público e o sindicato da categoria, o Jornal Midiamax solicitou e teve acesso à lista com os salários de todos os professores da rede municipal de ensino de , categoria que está em desde 25 de maio. Os dados foram fornecidos pela Prefeitura, com base nos preceitos da Lei 12.527/2011, a chamada Lei de Acesso à Informação.

A divulgação da lista também está amparada em entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal). Desde 2012, a corte entende “que o cidadão que decide ingressar no serviço público adere ao regime jurídico próprio da Administração Pública, que prevê a publicidade de todas as informações de interesse da coletividade, dentre elas a remuneração de seus servidores” – decisão mantida, de forma unânime, em ação sobre o tema em abril deste ano.

Respondendo à solicitação, a Prefeitura de Campo Grande encaminhou relação intitulada “listagem nominal dos professores e especialistas em educação” da folha salarial do mês de abril. A unidade educacional de atuação do servidor foi removida.

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