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Cotidiano

Sem avanços nas negociações, sem-terra ocupam sede do Incra

Grupo diz que superintendente travou acordos
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Grupo diz que superintendente travou acordos

Em protesto à paralisação das negociações sobre a reforma agrária em Mato Grosso do Sul, cerca de 200 sem-terra que integram três movimentos sociais ocuparam na manhã desta terça-feira (15), por volta das 7h30, parte do Shopping Marrakech, onde fica a sede do (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em .

Segundo a assessoria de comunicação do Incra, a ocupação dos manifestantes que fazem parte do MAC (Movimento de Agricultura Camponesa), MAF (Movimento Agricultura Familiar) e MSTB (Movimento Brasileiro), ocorreu de forma pacífica, no entanto, os funcionários tiveram de deixar a sede e apenas o superintendente, Humberto Mello Pereira, teve autorização para permanecer no local.

O grupo entregou uma carta à superintendência do Incra com várias reivindicações pedindo a aceleração da reforma agrária, liberação de verba para assentamentos em Mato Grosso do Sul e reestruturação e manutenção de rodovias a fim de melhorar o escoamento de produções.

Segundo Silvio José, um dos líderes do MAC, a ocupação ocorre por tempo indeterminado. “Ficaremos o quanto for necessário e se for preciso passaremos o Natal aqui. Vamos continuar no prédio até que os acordos sejam atendidos. São as mesmas reivindicações, cadastros das famílias nas bases, aceleração no processo de terras. Trocaram o superintendente e ele travou as nossas negociações”, frisa.

Ainda conforme o manifestante, os sem-terra pretendem conversar com a ministra da Agricultura e Abastecimento durante visita no Assentamento Itamarati, em , programada para a próxima quinta-feira (17). “Queremos conversar com a ministra porque o novo superintendente do Incra deu a entender que só teriam novas negociações em janeiro de 2016”, justifica.

A assessoria de comunicação do Incra afirma que o superintende está aberto para negociações com os manifestantes e que na carta o grupo afirma que vai iniciar ‘uma série de manifestações em órgãos públicos e latifúndios, além de, bloqueios de rodovias no Estado.

“Nosso objetivo é denunciar o descaso com a reforma agrária, violência contra os povos indígenas e quilombolas”, diz a carta.

De acordo com dados registrados no Incra, em Mato Grosso do Sul existem 189 assentamentos e 47 acampamentos cadastrados. Ao todo, 25 mil famílias esperam para que sejam assentadas no Estado.

 

 

 

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