Assomassul pede início de aulas para 29 de fevereiro
Durante audiência com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta quarta-feira (13), o presidente da Assomassul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto (PSDB), sugeriu que o ano letivo das escolas estaduais seja adiado do dia 15 de fevereiro para o dia 29 do mesmo mês. Segundo Juvenal, as prefeituras do interior alegam que, em decorrência das fortes chuvas desde novembro de 2015, o transporte dos estudantes seria prejudicado.
No ano passado, as aulas também foram adiadas, mas por problemas relacionados ao transporte escolar dos estudantes. Se o pedido da Assomassul for atendido, isso significa que as aulas das escolas estaduais coincidirão com o início do ano letivo municipal. O pedido da Assomasul leva em consideração o convênio firmado entre as prefeituras e o governo do Estado visando o transporte de alunos das redes municipal e estadual em ônibus e vans pagos pelos municípios.
Estradas precárias
O Jornal Midiamax já tinha noticiado que o transporte de estudantes da zona rural para as escolas seria um desafio para as prefeituras do interior, devido às fortes chuvas que atingiram o Estado e que culminaram no decreto de situação de emergência em várias cidades, a exemplo de Tacuru, Naviraí, Itaquiraí, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Amambai, Iguatemi, Sete Quedas, Paranhos, Caarapó, Juti, Novo Horizonte do Sul, Japorã e Eldorado.
Outras cidades, também prejudicadas, estudam recorrer da mesma estratégia. Segundo governo do Estado, R$ 115,4 milhões serão necessários para ações de socorro e assistência à população destas cidades. Um ofício já foi encaminhado para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Em 2015, os municípios que enfrentaram dificuldades financeiras também recorreram à Assomasul o adiamento dos ano letivo, que começou só depois do Carnaval, permitindo economia com transporte escolar. A possibilidade do governo do Estado ceder à reivindicação é grande, já que a titular da SED (Secretaria Estadual de Educação), Maria Cecília Amêndola, deu a entender que aguardava uma sinalização da Assomassul. “Pode ser que ainda tenha alguma posição da Assomasul nesse sentido (do início das aulas)”, disse, na semana passada.
