Consórcio Guaicurus explica que itinerário é determinado pela Prefeitura
As cerca de 40 famílias transferidas, para terrenos doados pela Prefeitura, no bairro Bom Retiro, estão tendo que andar quase dois quilômetros para poder pegar o ônibus do transporte público. O problema é que não há linha que leve os circulares até onde foram armados os barracos.
Morando desde o dia 15 de março no local, o recuperador de pista, manuel Pinheiro de Arruda, de 55 anos, acredita que este é o principal problemas que enfrentam na região. “Quando a gente que sair, tem que andar até o asfalto, depois mais cinco quadras. São quase dois quilômetros de caminhada para gente conseguir ir na cidade, ou fazer qualquer coisa”, reclama.
Vizinha dele, Sônia Clara, de 50 anos, se preocupa com as mulheres que trabalham e voltam tarde do serviço. “Eu trabalho só em casa, mas e as mulheres que chegam tarde dos erviço? É perigoso, tem vizinha que chega aqui às 10 da noite e tem que caminhar todo o trajeto”, critica.
Para dona Nazaré pereira Moura, de 46 anos, serviços gerais, se houvesse pelo menis uma linha que entrasse no bairro, já seria o suficiente. “Se pelo menos uma linha viesse até aqui, já estaria bom. A gente não ia precisar andar tudo isso para se locomover”, pondera.
A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura e do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público da Capital. A assessoria do Consórcio Guaicurus explica que os locais onde os ônibus passam são determinados pela Prefeitura, por isso qualquer mudança de itinerário só é tomada por determinação do Executivo. Já a assessoria da Prefeitura não atendeu as ligações.
