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Cotidiano

Índios despejados de fazenda bloqueiam rodovia federal em Dourados

Guaranis expulsos da fazenda Serrano protestam na BR-463
Arquivo -

Guaranis expulsos da fazenda Serrano protestam na BR-463

Um grupo de indígenas que foi despejado da Fazenda Serrana na quarta-feira (8) bloqueou trecho da BR-463, em , a 228 quilômetros de . De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o trânsito foi interrompido no quilômetro 6 da rodovia federal que liga a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul a Ponta Porã.

Responsável pela Delegacia de Dourados da PRF, o inspetor Waldir Brasil informou que os veículos conseguem manter o fluxo desviando pela Perimetral Norte. Segundo ele, os manifestantes querem a presença de representante da (Fundação Nacional do Índio) no local.

“Eles pedem a presença da Funai no local já entramos em contato com o representante da entidade”, explicou. Segundo o inspetor, o bloqueio é feito pelos índios que a própria PRF, em apoio a uma ação da PF (Polícia Federal) auxiliada pela PM (Polícia Militar), despejou na manhã de quarta-feira, em cumprimento a um mandado de reintegração de posse expedido pela 1ª Vara da Justiça Federal de Dourados.

Ao menos nove pessoas de uma mesma família de índios tiveram os barracos – que estavam armados em parte da fazenda – destruídos durante a operação policial. Mas logo que deixaram a propriedade, voltaram a montar acampamento na outra margem da BR-463, de frente para o território que reivindicam como Tekoha Apyka’i.

São guarani-kaiowá que desde 1999 tentam voltar ao local que dizem ser de seus antepassados, expulsos em definitivo no ano de 1980. Desde então, chegaram a passar anos acampados às margens da rodovia federal, onde oito morreram atropelados. A partir de 2008 começaram as ocupações da fazenda Serrana, classificadas pela Justiça Federal e pelo proprietário, Cassio Guilherme Bonilha Tecchio, como invasões.

Foi em 2009 que o caso parou na 1ª Vara da Justiça Federal de Dourados. Apesar de seguidas ordens de reintegração de posse, entre idas e vindas em 2013 os índios ocuparam o trecho que quarta-feira foi alvo do despejo. A região é conhecida como Curral de Arame.

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