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Cotidiano

Liderança indígena fala de 2ª morte em confronto com fazendeiros

Número de feridos chega a oito, com duas mortes, uma a confirmar
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Número de feridos chega a oito, com duas mortes, uma a confirmar

Já soma dois o número de índios mortos no confronto com fazendeiros, em , cidade a 273 quilômetros de Campo Grande, segundo a liderança indígena Nelson. Ele conta que além de Clodiodo Aguileu Rodrigues de Souza, de 20 anos, filho do vice-capitão Leonardo, outro índio morreu no hospital.

Dois índios, de oito que foram feridos, segundo a liderança, foram levados para o Hospital da Vida, em , cidade a 288 quilômetros de Campo Grande. Além do índio que perdeu a vida na unidade hospitalar, outro está internado em estado grave.

Segundo a liderança, o Corpo de Bombeiros, e ambulância do município de Caarapó estão na aldeia prestando auxilio para a comunidade. Os bombeiros teriam sido acionadàs às 10h50 para ir até a , onde ocorreu o confronto.

Confronto na divisa

Ainda conforme a liderança, o confronto se iniciou na divisa da aldeia coma Fazenda Yvu. Segundo ele, os homens chegaram atirando e não quiseram conversar. ‘les vieram já atirando, não teve como falar nada”, diz.

Nelson diz que a comunidade já acionou a Polícia Federal e aguardam pela presença dos policiais e do MPF (Ministério Público Federal).

Para outra liderança indígena Dionedson Terena, cacique da aldeia Água Bonita, os confrontos se devem a instabilidade política do pais. Segundo ele, com o governo interino de Michel Temer, a situação nas aldeias ficaram mais complicadas e a insegurança reina.

“Esse governo já tinha deixado claro que isso iria acontecer. Com o governo anterior tinha um mínimo de diálogo. A comunidade conseguia reivindicar segurança para as comunidades. Agora não tem diálogo nenhum com o novo presidente, o que ocasiona isso. Traz de volta o pavio que estava apagado. Se não tomarem uma providência haverá derramamento de sangue. A situação dos Guaranis Kaiowás é muito seria. Um agente de saúde trabalhando, atendendo a comunidade, foi morto,  assassinado pelos fazendeiros”, diz, lembrando que Mato Grosso do Sul é campeã em assassinato contra índios.

E emenda: tem que cobrar a própria sociedade. Acontecem mortes diariamente contra índios e nada acontece. Falta empatia com o nosso povo.

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