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Cotidiano

Moradores do Bom Retiro têm barracos destelhados e perdem tudo com chuva

Informações são de que há crianças machucadas
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Informações são de que há crianças machucadas

A auxiliar de limpeza Liliane do Nascimento, de 25 anos, que mora do bairro Bom Retiro relatou ao jornal Midiamax o problema que ela passa toda a vez que chove forte na cidade e neste final de tarde não foi diferente. Chove forte em , acompanha de ventos, e ela contou que o barraco onde mora foi destelhado e perdidos todos os móveis.

Também de acordo com ela, é bem provável que todas as 130 famílias que moram no local devam ter sido bem prejudicados após esta chuva. “Eu tive o barraco onde moro com meu marido, filhos e minha mãe todo destelhado, além de perder meus móveis. É muito triste a nossa situação”.

Ela destaca que quando eles forma transferidos pra o local, retirados da Cidade de Deus, a prefeitura disse que em três meses seria construída as casas. “Mudamos para para no dia 15 de março e disseram que em três meses teríamos nossas casa e até agora nada. A nossa situação é bem complicada e toda vez que chove passamos por isso”.

Uma outra leitora, que não quis se identificar, ligou para o jornal e relatou que sua mãe, que mora no bom retiro teve seu barraco jogado para longe. “O barraco da minha mãe voou. Ela me disse que esta feio la e até crianças ficaram machucadas. Estou indo pra la para ajudá-la”.

Protesto

Na última quinta-feira os moradores do local protestaram pelo abandono da administração municipal com o projeto de moradia popular da comunidade. Idealizado no sistema “mutirão”, em que os próprios moradores – em tese – constroem as casas, o projeto foi abandonado pela ONG responsável. É o que denunciam os moradores, afirmando que a Morhar organização social, que retirou do cofre municipal R$ 3,6 milhões para execução de 300 casas, não começou a construção no local.

A manifestação teve faixas indignadas com o prefeito Alcides Bernal (PP), chamando o chefe do executivo municipal de ‘171’, além da queimada de alguns materiais. “Foi só o calor das pessoas, a indignação, alguns pais de família trabalharam, fecharam parceria e estão abandonados”, explicou o morador.

 

 

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