Ao apresentar sinais, médico deve ser procurado
Os vírus H1N1, Infuenza B e Influenza ‘A’ não subtipado, que integram a gripe A, continuam a fazer vítimas em Mato Grosso do Sul. Conforme o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgado na tarde desta quarta-feira (13), já são 86 mortes em decorrência da doença. De 915 casos confirmados, 55% das vítimas iniciaram tratamento tardiamente.
Febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça são os principais sintomas da gripe. De acordo com o protocolo de tratamento de Influenza, 2015, do Ministério da Saúde, é fundamental que ao apresentar esses sinais, principalmente pacientes com comorbidades, procure atendimento no início dos sintomas favorecendo o tratamento oportuno (em até 48 horas).
Na semana passada, o boletim da Secretaria trouxe o número de 72 óbitos, pelos vírus da doença. Em uma semana, são 14 mortes, cinco só em Campo Grande.
No boletim de hoje, as mortes pelo vírus H1N1, são: (1) Água Clara, (1) Amambai (2) Antônio João, (2) Aquidauana, (2) Bataguassu, (24) Campo Grande, (3) Caarapó, (2) Corumbá, (1) Costa Rica, (1) Coxim, (1) Douradina, (3) Dourados, (1) Glória de Dourados, (3) Ivinhema, (4) Jardim, (1) Juti, (2) Laguna Caarapa, (1) Ladário, (4) Maracaju, (7) Naviraí, (1) Nova Andradina, (4) Ponta Porã, (1) Ribas do Rio Pardo, (1) Rio Verde, (2) Rio Brilhante, (1) Santa Rita do Pardo, (1) São Gabriel do Oeste, (1) Terenos, (3) Três Lagoas.
As mortes por Infuenza B, são: (1) Campo Grande, (1) Corumbá e (1) Jardim. Já pelo vírus Influenza ‘A’ não subtipado: (1) Campo Grande.
Ainda conforme o boletim, de 1389 notificações, 395 casos foram confirmados. Já de 2556 amostras analisadas pelo Lacen (Laboratório Central), 915 deram resultado positivo para a doença.
CASOS X TRATAMENTO
É válido ressaltar que 68% dos casos fizeram o tratamento com o antiviral, 24% não se trataram e 8% não informaram. Do total, 44% fizeram o tratamento oportuno, 55% tratamento tardio e 1% não informou data.
A DOENÇA
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para prevenir o agravamento dos casos. Porém, existem critérios pré definidos pelo Protocolo de Tratamento de Influenza que devem ser seguidos.
Atenção aos sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. É fundamental ao apresentar esses sinais, principalmente pacientes com comorbidades, procurar atendimento no início dos sintomas favorecendo o tratamento oportuno (em até 48 horas).
O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
– Higienizar as mãos com frequência;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com
aglomeração;
– Evitar visitas a hospitais;
– Ventilar os ambientes.
