Conteúdo do documento não foi divulgado
A prefeitura de Campo Grande protocolou no MPE (Ministério Público Estadual) na tarde desta terça-feira (2), uma proposta para tentar solucionar a situação da Seleta Caritativa e Humanitária e OMEP (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar), denunciadas por supostas irregularidades nas contratações de terceirizados para a Prefeitura de Campo Grande.
O documento foi entregue pelo secretário de administração Ricardo Ballock, porém, até o momento não foi divulgado o conteúdo da proposta apresentada. Uma reunião entre o prefeito Alcides Bernal (PP) e representantes do MPE, marcada para hoje e cancelada por razões não divulgadas, será remarcada, mas até o momento não há divulgação da data do encontro.
O acordo com o Ministério Público se dá, depois que um órgão emitiu um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), onde propõe ao município que regularize o quadro de funcionários, substituindo servidores contratados por concursados. Por causa disso, o município apresentou uma alternativa para que o problema seja solucionado, sem que que o serviço realizado pelas instituições seja prejudicado.
Dados divulgados em novembro de 2015 pela prefeitura, davam conta que os terceirizados da OMEP custavam por mês R$ 2,4 milhões, e da Seleta mais R$ 12,7 milhões, o que representa 16,7% dos cerca de R$ 90 milhões gastos mensalmente no pagamento dos cerca de 20 mil servidores municipais.
