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Cotidiano

Sem-terra rejeitam acordo com Incra e prometem bloquear rodovias

Estradas podem ser fechados se não houver acordo
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Estradas podem ser fechados se não houver acordo

Integrantes dos movimentos sociais FNL (Frente Nacional de Luta), MAC(Movimento de Agricultura Camponesa), MAF (Movimento Agricultura Familiar) e MTR (Movimento dos Trabalhadores Rurais), que ocupam a sede do (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Campo Grande, desde a tarde dessa segunda-feira (1º), rejeitam a possibilidade de acordo com o superintendente regional do instituto. Os sem-terra garantem que vão permanecer no prédio enquanto não houver resposta de , sobre as reivindicações em relação à reforma agrária no Estado e prometem bloquear rodovias.

Segundo o coordenador estadual do movimento FNL, Edinaldo Meneses, não haverá acordo com o superintendente regional Humberto de Mello Pereira, que esteve na sede do Incra na manhã desta terça-feira (2). “Não vamos fazer acordos aqui. Esperamos que ele vá a Brasília e traga alguma resposta positiva porque a nossa pauta é nacional. Em todo o mandato da presidente Dilma  Rousseff, ela só liberou o assentamento Nazaré onde vivem 78 famílias”, explica.

O superintendente por sua vez, afirma que é necessário liberar o acesso dos funcionários do Incra. “O intuito é restabelecer o acesso ao prédio. O Incra está disposto ao ouvi-los e encaminhar as pautas. Temos 203 assentamentos implantados e quase 32 mil famílias assentadas. Fazer mais assentamentos, como eles querem, é uma pauta que não conseguimos cumprir com a rapidez que eles imaginam. Temos de respeitar os trâmites jurídicos”, justifica.

O superintendente destaca que a ocupação da sede do Incra traz um impacto negativo. “Não corrobora com nenhuma solução. Dependemos de que os servidores trabalhem para que possamos encaminhar as pautas”, observa.

Além da sede em Mato Grosso do Sul, manifestantes sem-terra ocuparam o Incra em Brasília e em outros 10 Estados e também os prédios do  MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e Ministério das Cidades. O objetivo é pressionar os governos estaduais e federal a colocarem em prática os processos de reforma agrária. 

Os manifestantes garantem que caso o superintende não aceite ir a Brasília para tratar sobre as negociações, eles devem bloquear dois pontos da BR-163, em e Mundo Novo, além de, organizarem possíveis ocupações em fazendas e em novas sedes do Incra em outros estados.

Cerca de mil famílias ocupam uma área da usina Itaipu no Estado e outras 300 famílias estão acampadas na fazenda Esteio em Nova Alvorada.

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