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Cotidiano

Removidos de favelas continuam em barracos enquanto material não chega

Moradores esperam por casa desde 2016
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Moradores esperam por casa desde 2016

Há mais de um ano os ex-moradores do Cidade de Deus, removidos para outras três favelas da Capital, continuam à espera dos materiais de construção prometidos pela prefeitura e Estado que transformaria barracos em casas de alvenaria. Cerca de 100 pessoas participam desde junho de curso de capacitação para aprender a construir a casa própria, mas enquanto os itens não chegam, o que sobra é medo da chuva. 

Os moradores participam da formação em construção civil do Proinc (Programa de Inclusão Profissional) de segunda a sexta-feira, das 7 horas às 15 horas, com o objetivo de aprender uma profissão e criar condições para construir suas moradias. Os alunos são auxiliados com uma bolsa de R$ 937, cesta básica e vale transporte.

Embora recebem benefícios, os moradores pedem agilidade no repasse dos materiais, e na tarde sexta-feira, um grupo de pessoas protestou em frente à escola de capacitação para pressionar o município a acelerar a entrega de materiais. “Queremos construir nossas casas logo, porque vai vir chuva e os barracos não vão aguentar”, alertou o morador. 

Agora, pelo cronograma da Emha (Agência Municipal de Habitação de ), convênio celebrado entre o governo do Estado e Prefeitura para aquisição dos materiais de construção obedecem aos trâmites legais exigidos por Lei e está em fase final para apreciação da Agehab (Agência Estadual de Habitação). O município estima investimento de R$ 4,9 milhões, mas não apresentou um prazo. 

O diretor-presidente da Emha afirmo que os moradores estão ressaltou que “os participantes têm todo o direito de paralisar seus estudos. No entanto, obviamente, haverá a substituição dessas vagas e, consequentemente, acarretará ainda mais na demora para finalização efetiva deste conjunto habitacional”.   

Fim da Cidade de Deus

Em abril do ano passado os últimos dos 400 moradores foram retirados do Cidade de Deus. Com o fim da , outras três surgiram: Canguru, no Vespasiano Martins, o loteamento Bom Retiro – na região da Vila Nasser – residencial Teruel, no Dom Antônio Barbosa. 

O plano da gestão municipal foi construir moradias para essas famílias; projeto conduzido pela ONG Morhar, um projeto de mutirão, que recebeu R$ 3,6 milhões dos cofres municipais, mas deixou as casas pela metade. 

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