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Cotidiano

Desempregados, pais pedem ajuda para medicação de filho autista

O desespero de uma família que mora na Vila Margarida, em Campo Grande, chegou ao limite. Sem dinheiro para comprar os medicamentos do filho autista, o casal conta com a boa fé dos amigos e chega a vender utensílios da própria casa a fim de não deixar a criança sem medicação e alimento. Ao todo, […]
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O desespero de uma família que mora na Vila Margarida, em , chegou ao limite. Sem dinheiro para comprar os medicamentos do filho autista, o casal conta com a boa fé dos amigos e chega a vender utensílios da própria casa a fim de não deixar a criança sem medicação e alimento.

Ao todo, são 2 remédios e 1 lata de leite não fornecidos pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) por serem insumos especiais. O valor fica pesado para o casal que atualmente está desempregado e não tem de onde tirar dinheiro. A criança, diagnosticada com , de grau 2, déficit intelectual, transtorno de hiperatividade com déficit de atenção causando prejuízo no desenvolvimento escolar, baixa auto-estima e sintomas depressivos, pode retroceder se ficar muito tempo sem os suplementos.

Denise Vilalva da Silva Gonçalves, de 33 anos, teve uma gestação tranquila. A surpresa veio quando o bebê nasceu cianótico – com a pele roxa – por motivos desconhecidos da equipe médica. Com um mês de vida, o menino convulsionava diversas vezes e morava “mais no hospital do que em casa”.

Aos 2 anos, a neuropediatra que fazia o acompanhamento intelectual da criança afirmou que ele tinha o desenvolvimento de um bebê de 6 meses e precisava iniciar imediatamente a medicação.

“Com 2 anos meu filho não andava, não falava e isso era muito preocupante para os médicos. Foi onde levei ele pro Funcraf (Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais) e começamos o tratamento com outra neuropediatra, fonoaudiólogo e psicólogo.”, relatou a mãe.

A mãe conta, com a voz embargada, que no início do ano a Escola Municipal ligou para a família e alertou que o aluno estava muito atrasado em relação aos demais colegas de classe e, por este motivo, era necessário um professor auxiliar.

Com o objetivo de não deixar a criança atrasar ainda mais intelectualmente, os pais procuraram o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e receberam um laudo do psiquiatra pedindo o apoio escolar.

“Ele é uma criança muito carinhosa, amoroso, mas tem horas que ele fica bravo porque ele não consegue focar nas coisas, ele fala embaralhado e no final desiste e diz: ai deixa, não consigo falar.”

A situação da criança ficou preocupante quando o pai, que é motorista, perdeu o emprego. Denise tentou fazer alguns bicos, mas não foi o suficiente para comprar todos os remédios vitais. A família apelou para a doação dos vizinhos e amigos e tenta se manter com a boa fé das pessoas.

“A medicação eu sei que ele precisa e é uma medicação cara e não saiu a decisão judicial ainda. Tem mês que eu não tenho dinheiro e ele já ficou um mês sem tomar o Gama porque eu não tinha R$ 60. Não temos condições, dependemos de favor. Tem mês que preciso engolir o orgulho e pedir para amigos comprar pra nós o leite. A lata de 900g dura oito dias e nesse tempo eu me desdobro para pagar.”

O sentimento, segundo os pais, é de impotência. Ver o filho retroceder no desenvolvimento pela falta dos remédios indicados pelos especialistas (Avamys nasal e Gama) gera revolta na dona de casa. Além disso, Jonatan também precisa tomar o leite Milnutre ou Pediasure para não perder peso e definhar.

“Me sinto tão triste e indignada porque precisamos esperar meses para que o órgão público tome alguma atitude e enquanto isso vejo meu filho nessa situação.”

Quem quiser ajudar o Jonatan Yan pode entrar em contato com com a mãe pelo telefone (67) 98133-8467.

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