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Cotidiano

Moradores de bairros que sofrem com mau cheiro de fábrica vão à Justiça

Representante compareceu à audiência na Câmara
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Representante compareceu à audiência na Câmara

Audiência pública na Câmara Municipal de discutiu, nesta sexta-feira (23), os impactos ambientais na implantação de indústrias e os benefícios do Prodes (Programa de Incentivo para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande).

O debate foi convocado pela Comissão Permanente de Meio Ambiente, composta pelos vereadores Gilmar da Cruz (presidente), Eduardo Romero (vice), Delegado Wellington, Veterinário Francisco e Dr. Lívio. Estiveram presentes representantes da Prefeitura de Campo Grande, OAB MS (Ordem dos Advogados do Brasil- Seccional de Mato Grosso do Sul) e um morador da região que estão sofrendo com o mau cheiro proveniente de uma indústria de adubo orgânico.

Segundo o catador de recicláveis, Marcio Lima, 42 anos, e que mora há 25 na região da fábrica, embora estivesse previsto que os moradores fossem ‘em peso’ à Câmara Municipal, eles desistiram por “não acreditar que a audiência resolveria alguma coisa”.

“Eles não esperam nada daqui. Querem que seja resolvido na Justiça e estão entrando com ações individuais. Cerca de 200 pessoas devem entrar com o processo”, explicou Lima.

Moradores de bairros que sofrem com mau cheiro de fábrica vão à Justiça

Os vereadores não souberam dar informações sobre a situação. O vereador Dr Lívio (PSDB), que presidia a mesa, disse se lembrar de algo mencionando a construção de um ‘muro verde’ na região. Ele disse que a Comissão verificaria a situação. O assessor jurídico da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia), Tulio Brandão, informou que os moradores poderiam encaminhar um ofício à secretaria para verificar a situação.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB MS, Arlindo Murilo Muniz, disse que as indústrias são importantes para Campo Grande e que há ocupações irregulares próximo a região, com moradores próximo de um ambiente em que não deveria estar. “Os efeitos desagradáveis são uma consequência de onde essas pessoas estão morando”, disse.

De acordo com o assessor da Sedesc, o Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico) pretende aprovar 20 projetos de dois polos industriais com investimentos de R$ 300 milhões em Campo Grande.

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