Uma tempestade de Primavera com muita chuva em pouco tempo é apontada como o principal motivo para o ‘caos’ que tomou conta de algumas regiões de Campo Grande, na tarde da quarta-feira (3).
De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão Filho, foram 36,2 milímetros em cerca de uma hora. Já a Prefeitura de Campo Grande, aponta mais do que o dobro. De acordo com o titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese, foram aproximadamente 60 milímetros em cerca de 1h30.
“Foram 50 milímetros em cerca de 1h30. Se fosse ao longo do dia, não teria tido esses problemas.m Foi uma chuva muito acima do esperado, em um curto espaço de tempo e o sistema de drenagem não suportou”, explica o secretário.
O secretário vistoriou, na manhã desta quinta-feira (4), a região das avenidas Presidente Ernesto Geisel e Rachid Neder, no Monte Castelo, ponto de Campo Grande que teve mais danos estruturais causados pela chuva de quarta-feira. O asfalto foi arrancado na rotatória, o guard rail foi danificado e sobrou muita lama e galhos de árvores no local.
Outra região bastante afetada, foi a do Córrego Prosa, na Via Parque com a Afonso Pena. O córrego transbordou e carros estacionados na avenida foram arrastados e chegaram a ficar submersos pela água.
Tempestade
Conforme o meteorologista Nathálio Abrahão Filho, o fenômeno climático que ocorreu em em Campo Grande foi uma tempestade associada a raios, trovoadas, pancadas de chuva forte e três sequencias de ventos em rajadas: uma com 61,20 km/h (14h20), 62,56 km/h (14h45) e o último com 70,92 km/h (15h15). As causas foram o calor e a umidade, comuns na Primavera, associadas a um centro de baixa pressão no Paraguai.
