Os ônibus novos acabaram de chegar, mas já deram dor de cabeça para alguns usuários na manhã desta quarta-feira (30) em Campo Grande. Passageiros da linha 087 – Guaicurus/General Osório tiveram que descer do ônibus depois de ele estragar na avenida Gury Marques.
Um dos usuários do ônibus, o operador de router Rodrigo Tagliaferro, explica que todos os passageiros tiveram que descer e aguardar um novo veículo na avenida. Quanto ao defeito no veículo, o motorista teria reclamado que o ônibus estava perdendo a rotação da aceleração.
Infelizmente, ônibus que têm que parar no meio do caminho por conta de um defeito não são novidade para Rodrigo. O usuário do transporte coletivo explica que esta foi a terceira vez que passou pelo problema, mas desta vez se surpreendeu, já que o ônibus era novo.
“Foi bastante decepcionante, já que eu esperava que isso não voltasse a acontecer por conta da nova frota. Agora fiquei até na dúvida se esses ônibus novos realmente são novos”, sugere.
O Jornal Midiamax entrou em contato com o Consórcio Guaicurus e aguarda posicionamento.
Novos ônibus
Os novos ônibus do Consórcio Guaicurus começaram a chegar no início de outubro em Campo Grande e foram comprados para substituir a frota antiga no transporte coletivo da Capital, após a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) ameaçar cobrar multa.
São 55 ônibus no total, sendo que 15 deles serão micro-ônibus. O Consórcio Guaicurus informou na manhã desta quarta-feira (30) que a entrega dos 15 micro-ônibus foi adiada e que até o fim de novembro devem chegar.
20 dos 55 ônibus já foram entregues pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) na semana passada. O restante dos ônibus convencionais deve chegar no dia 10 de novembro. “Com a chegada dos novos ônibus, a idade média da frota cai para 5.4 anos, o que fica dentro do prazo previsto no contrato. Nos últimos três anos, foram 176 novos ônibus que chegaram em Campo Grande, ou seja, um terço da frota já foi renovada”, contou o prefeito.
O presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, informou que não há linhas específicas em que os novos veículos vão operar. “Eles vão ficar à disposição das empresas e serão distribuídos de acordo com a necessidade”, pontuou.
