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Cotidiano

No Dia da Síndrome de Down, caminhada quer combater o preconceito em Campo Grande

Na comemoração do Dia Internacional da Síndrome de Down, uma caminhada pelo centro de Campo Grande busca chamar a atenção para a causa das pessoas que possuem 3 cromossomos no par número 21 nesta quinta-feira (21). Esta é a 8ª edição da Caminhada Down e o lema é “Ninguém Fica para Trás”, para levar informação […]
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Na comemoração do Dia Internacional da , uma caminhada pelo centro de busca chamar a atenção para a causa das pessoas que possuem 3 cromossomos no par número 21 nesta quinta-feira (21). Esta é a 8ª edição da Caminhada Down e o lema é “Ninguém Fica para Trás”, para levar informação às pessoas e combater o preconceito.

A caminhada começou por volta das 8h30 desta quinta-feira (21) e sai da Praça do Rádio Clube. As famílias seguem pelas ruas Padre João Crippa, Dom Aquino, 13 de Maio e Barão do Rio Branco. Além da caminhada, a Praça do Rádio da Capital recebe shows de Chicão Castro, Vanda Chapa e dupla Rafa e Leo. O evento ainda conta com serviços, como o de aferimento de pressão, feita pelo grupo Flores do Cerrado em parceria com a universidade Uniderp.

No Dia da Síndrome de Down, caminhada quer combater o preconceito em Campo Grande
José Luiz conta como a história do irmão inspirou o surgimento da associação. (Foto: Marcos Ermínio)

O evento é realizado pela Associação Juliano Varela, que tem duas unidades e atende 250 pessoas. José Luiz Fernando Varela, de 21 anos, é estudante de direito e irmão de quem dá nome à instituição, Juliano. Ele conta que a mãe descobriu sobre a Síndrome de Down do irmão no momento do nascimento e na época o médico falou que o filho havia nascido ‘mongolóide’. Na própria maternidade, ela recebeu o livro ‘O Mongolismo’, de um médico do .

A mãe de Juliano passou então a ir com frequência ao Rio, em busca de trabalhos de estimulação, fundamentais a crianças com Down. Com tudo que aprendeu, ela fundou com outras famílias de pessoas com Down a instituição. “Atualmente tem 250 alunos, que entram na escola do nascer ao envelhecer. Eles recebem a estimulação pedagógicas e cognitivas, atendimento de saúde”, conta José Luiz.

No Dia da Síndrome de Down, caminhada quer combater o preconceito em Campo Grande
Ana Clara, de 5 anos, é o xodó da família. (Foto: Guilherme Cavalcante)

Shirley Nunes da Silva, de 41 anos, é técnica de enfermagem e conta que o nascimento da filha, há cinco anos, mudou sua vida e a percepção sobre o que é a Síndrome de Down. A descoberta da síndrome aconteceu no momento do nascimento de Ana Clara e a mãe conta que se sentiu despreparada. “Foi difícil, não por ela, nem pela síndrome, mas porque eu não sabia como lidar, tinha desconhecimento. Quando ela entrou na associação, minha mente abriu”, conta.

O pai de Ana Clara, Renato Mendes, de 44 anos, conta que Ana passou quatro anos na associação, até que chegou o momento de colocá-la em uma escola comum. “A experiência está sendo boa, é importante que ela conviva com quem não tem Down”.

Kátia Soares, de 49 anos, é funcionária pública e conta que tem amizade com uma família que tem um filho com síndrome de Down e que aproximação inicialmente foi surpreendente. “Você vai com intuito de servir e acaba inundado por amor e carinho. As pessoas com Down são carregadas em amor, eles são uma verdadeira escola”.

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