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Cotidiano

Ônibus a R$ 4,10 pode gerar desemprego no comércio, avaliam lojistas

O reajuste de R$ 0,15 na tarifa das linhas convencionais no transporte coletivo de Campo Grande pode resultar em desemprego em Campo Grande. Essa pelo menos é a avaliação da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) da Capital, em nota divulgada pela diretoria. O aumento do passe de ônibus começou a valer neste sábado (28), após […]
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Foto: Arquivo Midiamax
Foto: Arquivo Midiamax

O reajuste de R$ 0,15 na tarifa das linhas convencionais no transporte coletivo de pode resultar em desemprego em Campo Grande. Essa pelo menos é a avaliação da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) da Capital, em nota divulgada pela diretoria.

O aumento do passe de ônibus começou a valer neste sábado (28), após decreto publicado um dia antes. Além dos R$ 4,10 nas linhas convencionais, as linhas executivas, os chamados “fresquinhos”, passaram a custar R$ 4,90.

Conforme a CDL, o aumento indignou o setor varejista porque trará impactos nos custos de empresários e trabalhadores. “Podendo ser fator determinante para a diminuição dos postos de trabalho, com possíveis demissões”.

A instituição que representa os comerciantes de Campo Grande afirma que a média salarial de um funcionário do comércio é cerca de R$ 1,2 mil, o aumento na passagem fará com que só o custo de transporte de cada trabalhador represente 20% dessa média salarial. “Inviabilizando a manutenção de alguns postos de trabalho, principalmente nos pequenos negócios”.

A CDL afirma, ainda, que ao aumentar a passagem, o poder público vai contra o incentivo feito para que os campo-grandenses usem transporte coletivo. “Com as obras de revitalização, o deslocamento dos consumidores, especialmente para a região central, foi negativamente impactado e hoje necessita de ações urgentes que atraiam as pessoas e as incentivem a utilizá-lo”, completa a instituição.

Mais caro

Na semana passada reunião técnica da equipe responsável pelo cálculo do valor anual da passagem e ônibus em Campo Grande e terminou com a sugestão de reajuste do valor atual, de R$ 3,95, para R$ 4,11. No entanto, o valor final ficou em R$ 4,10 para linhas convencionais.

Ao confirmar o novo valor da tarifa, o prefeito afirmou que a mudança representa um reajuste e não aumento, já que está previsto em contrato. “Eu tenho que aplicar o contrato, que não pode fugir a regra. Se fugirmos, o Consórcio vai a justiça, que vai determinar retroativo o que trás um prejuízo muito grande à cidade, então, o que vamos verificar é o reajuste, mas firmo minha palavra que aumento não vai ter”, disse o chefe do executivo.

O aumento de R$ 0,15 na tarifa atual, segundo disse o prefeito no último dia 20, representa um reajuste previsto em contrato firmado entre o município e o .

No decreto publicado na sexta, consta que o valor da nova tarifa passou por análise da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) e da (Agência Municipal de Trânsito). “Fica a Agência Municipal de Transporte e Trânsito com a incumbência de fiscalizar o cumprimento do disposto na Estrutura Tarifária do Sistema Municipal de Transporte Coletivo”, afirma o decreto.

Ainda conforme o documento, as linhas executivas terão tarifa de R$ 4,90 e em 7 datas especiais será cobrado R$ 1,65. O valor da passagem terá redução nas seguintes datas: Dia do Trabalho, Dia das Mães,
Dia dos Pais, Aniversário de Campo Grande, Finados, Natal e Ano Novo. Esse desconto só é válido para pagamento no cartão eletrônico.

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