O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta quinta-feira (20), uma pesquisa de faturamento no comércio entre o início da pandemia e o mês de julho. Em Mato Grosso do Sul, cerca de 59% de empresários tiveram impacto negativo nas atividades do varejo.
De acordo com o balanço, as empresas no setor de serviços no país, foram as que mais sentiram os efeitos da pandemia (47,%), de segmentos para prestados às famílias (55,5%), comércio (44%), indústria (42,9%), construção (38%).
Já no MS, entre abril e março, 85% dos empresário reduziram o faturamento em vendas; entre maio a junho, o índice caiu para 79%; porém em julho, para 59%, considerando uma recuperação em progresso.
“De fato, essa interferência vem se arrefecendo, inclusive no que diz respeito aos empregos. O percentual de empresas que informaram que demitiriam em março foi de 25%, em abril, de 39%, em junho 28%, em julho de 24% e as perspectivas para os próximos três meses de 8%”, disse a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado), Daniela Dias.
Além disso, os segmentos mais prejudicados neste período foram: os relacionados a acessórios (83%), comércio em geral (58%) , moda (73%), móveis e utilidades do lar (50%) e prestações de serviços (67%). Sendo que 44% de pequenas empresas, 39,1% intermediárias e 39,2% de grandes empresas.
