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Cotidiano

Baixa adesão dos pais e conscientizar crianças são desafios para escolas

Escolas de menor porte de Campo Grande estão preparadas para a volta às aulas de forma gradual a partir do dia 1º de julho, mas esperam baixa adesão dos pais. A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com algumas instituições de ensino localizadas em bairros da Capital. No Colégio Vida e Luz, localizado no […]
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Escolas de menor porte de estão preparadas para a volta às aulas de forma gradual a partir do dia 1º de julho, mas esperam baixa adesão dos pais. A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com algumas instituições de ensino localizadas em bairros da Capital.

No Colégio Vida e Luz, localizado no bairro Coophavila, a secretária Camila Diogo afirma que estão encontrando os materiais para deixar a escola preparada para atender às medidas sanitárias, mas há resistência de muitos pais. “Fizemos uma pesquisa no mês passado e 88% disseram não para a volta às aulas presenciais”, informou.

Ainda conforme a funcionária, a maior dificuldade será controlar os alunos. “Criança não fica com . Eles encostam o tempo todo nos coleguinhas, dividem material”, pontua.

Além disso, existe a atenção com funcionários do . “O proprietário da escola é idoso, temos uma funcionária da limpeza que também não vai poder vir”, explica. Ela informa, ainda, que há possibilidade da instituição – que recebe crianças até 10 anos (9º ano) – adiar o retorno presencial.

A diretora do Colégio Vida Feliz – localizado no , Rosana Maria Ribeiro Faustino, reconhece que há muita resistência dos pais, mas que também tem quem torça para o retorno das aulas. “Enquanto uns estão desesperados para voltar porque precisam deixar os filhos na escola, outros estão em desespero com o retorno”.

Apesar da divisão, a diretora da instituição explica que todos serão atendidos. Além das aulas presenciais, os que optarem por não levarem os filhos para a escola, poderão continuar na modalidade à distância.

Nova realidade

O retorno às aulas presenciais no colégio Tic Tac, no Ima, também deve ter adesão de cerca de 50% dos pais, porém a instituição já trabalha com a possibilidade de fazer rodízio de alunos por sala para atender às exigências de biossegurança.

O secretário Douglas Almeida explicou que tem muitos pais que pedem para o retorno das crianças às salas de aula. “Muitos pais de alunos nossos são militares e, como estão trabalhando normalmente, precisam que os filhos voltem. Já outros, estão mais tranquilos e preferem continuar com as aulas em casa”.

O colégio, por exemplo, oferecerá as duas modalidades de ensino. “Vai ser trabalho em dobro para os professores, mas entendemos a realidade da situação e, dessa forma, vamos poder atender a todos”, finaliza.

Biossegurança

Para voltar às atividades presenciais, as escolas devem apresentar plano de biossegurança à prefeitura e ter o aval para o retorno. Entre as exigências para a aprovação estão uso de máscaras, número reduzido de alunos nas salas, totens com álcool gel e tapetes higiênicos (que desinfetam calçados).

Pressão para volta às aulas

Em nota divulgada semana passada, o Ministério Público de MS admitiu que sofreu pressão desde o início da pandemia para que estipulasse uma data para a volta às aulas em escolas particulares da Capital.

Entretanto, o MPMS condicionou a abertura das salas de aula ao avanço do número de casos, à taxa de leitos disponíveis de pelo menos 50% e aprovação de plano de biossegurança individual de cada escola.

Briga por mensalidades

No começo de maio, Defensoria Pública e o Procon (Superintendência de Defesa do Consumidor) começaram a cobrar das instituições a redução de mensalidades por conta da situação atípica em que alunos estão tendo aula em casa.

Com isso, muitas instituições tiveram que reduzir os preços cobrados dos pais durante o período em que não estiverem realizando aulas presenciais.

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