Pular para o conteúdo
Cotidiano

Banco Central lança agenda de sustentabilidade ambiental

O Banco Central (BC) lançou nesta terça-feira (8) um conjunto de ações de responsabilidade socioambiental. A dimensão da sustentabilidade foi inserida na agenda institucional BC# e inclui desde campanhas internas conscientização ambiental, incorporação de cenários de riscos climáticos em testes de estresse do BC, até a adoção de medidas mais abrangentes, como a criação de […]
Arquivo -

O Banco Central (BC) lançou nesta terça-feira (8) um conjunto de ações de responsabilidade socioambiental. A dimensão da sustentabilidade foi inserida na agenda institucional BC# e inclui desde campanhas internas conscientização ambiental, incorporação de cenários de riscos climáticos em testes de estresse do BC, até a adoção de medidas mais abrangentes, como a criação de uma linha financeira de liquidez sustentável para instituições bancárias.

Durante a apresentação, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, destacou a centralidade da questão ambiental para a sustentabilidade do próprio sistema financeiro. “O tema ambiental é extremamente importante e desperta grande interesse na sociedade. A questão ambiental definitivamente entrou na ordem do dia”, afirmou.

“Na dimensão sustentabilidade, vamos tratar da questão ambiental do ponto de vista financeiro. Vamos falar de promoção de finanças sustentáveis, gerenciamento adequado dos riscos socioambientais e climáticos, integração de variáveis sustentáveis e outros elementos que afetam a tomada de decisões pelo BC”, acrescentou.

Segundo a diretora de Assuntos Internacionais do BC, Fernanda Nechio, entre as medidas a serem adotadas internamente pelo BC estão campanhas de incentivo ao uso de bicicleta, adoção de carona solidária, redução do uso de plásticos, e coleta seletiva. O tema também deverá fazer parte do Museu da Economia, mantido pela instituição.

Já em relação às ações gerais, a diretora anunciou a criação de uma linha financeira de liquidez sustentável para instituições financeiras, tendo como garantia operações ou título de crédito privado. No caso das reservas internacionais, serão incluídos critérios de sustentabilidade para seleção de contrapartes na gestão do patrimônio e para a seleção de investimento.

O BC também informou que vai implementar recomendações da “Força-tarefa sobre divulgações financeiras relacionadas ao clima” (TCFD, na sigla e inglês), que reúne orientações para empresas e instituições financeiras na divulgação de informações relativas aos impactos financeiros das mudança climáticas em seus negócios. Além disso, a agenda BC# prevê um aprimoramento da abordagem no gerenciamento de riscos e a elaboração de um relatório anual de riscos socioambientais do BC.

Bureau Verde do

A nova agenda de sustentabilidade do BC também inclui a criação de um bureau verde do crédito rural. Na prática, o bureau substituirá o Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor) do BC, num formato de open banking, em que os dados dos clientes ficam abertos para consulta por diferentes instituições financeiras.

De acordo com diretor de regulação do BC, Otávio Damaso, o bureau vai incorporar critérios que identifiquem operações com características verdes e também fará cruzamento com informações como dados de georreferenciamento.

“A gente vai conseguir identificar sobreposição com áreas de preservação ambiental, sobreposição com áreas de terras indígenas, e essa crítica vai ocorrer no momento da contratação da operação de crédito. Então se houver alguma sobreposição, a própria operação não vai poder ser realizada porque vai ter uma trava”, afirmou.

Ainda segundo Damaso, a meta é aumentar em até 20% os limites de contratação para operações de crédito rural que reúnam características de sustentabilidade.

Setor privado

Para o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, é preciso canalizar mais recursos para financiar uma transição para uma economia verde. “Em dezembro do ano passado, chegamos a 22% do saldo da carteira de crédito para os setores que contribuem com a cadeia da economia verde”, afirmou.

Sobre as queimadas e desmatamentos na , Sidney demonstrou preocupação e afirmou que o tema não “não pode ser mais um capítulo à parte”, pois “está no centro de uma grande vantagem competitiva” para o Brasil.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
dolar

Dólar volta a cair e fecha abaixo de R$ 5,45 com Fed no radar

vereadores

Vereador vê colega fazer ‘gesto ofensivo’ na Câmara, mas vereadora rebate e alega condição médica

Mulher abre vaquinha para realizar cirurgia renal urgente: ‘estou piorando a cada dia’

Batida da polícia na Feirona termina com bebidas artesanais apreendidas em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

Rombo de R$ 106 milhões no TCE-MS: STJ ‘enxuga’ ação para julgar Waldir Neves e Iran Coelho

treinadora volei supercopa

‘Momento de orgulho’: de Campo Grande, treinadora nacional de vôlei celebra Supercopa em sua cidade

Colégio Status realiza Prova de Bolsas e Aulão ENEM – Plano B

Programe-se: Agetran anuncia interdições para o final de semana em Campo Grande

Últimas Notícias

Brasil

Veja regras para ser instrutor de CNH sem vínculo com autoescola

A categoria está prevista nas mudanças para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação

Esportes

Equipe do Osasco São Cristóvão já está em Campo Grande para disputa da Supercopa de Vôlei

Sesi Bauru e Osasco São Cristóvão Saúde se enfrentam se enfrentam neste sábado (18)

Brasil

STF retoma julgamento sobre benefícios fiscais para agrotóxicos

Os ministros julgam duas ações que foram protocoladas pelo PV e pelo PSO

Emprego e Concurso

 2ª Vara de Caarapó seleciona assistente de gabinete

Os interessados devem encaminhar currículo atualizado