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Cotidiano

Barracos são desocupados na Cidade de Deus e famílias se recusam a ir para escola

Moradores que ocupam área pública, denominada comunidade Cidade de Deus, sofreram ação de desocupação, na manhã desta terça-feira (28), perto do lixão de Campo Grande, na região do Bairro Dom Antônio Barbosa. O terreno é tomado pelo mato e lixo. Com retroescavadeiras, equipes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), com apoio […]
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Moradores que ocupam área pública, denominada comunidade Cidade de Deus, sofreram ação de desocupação, na manhã desta terça-feira (28), perto do lixão de , na região do Bairro Dom Antônio Barbosa. O terreno é tomado pelo mato e lixo.

Com retroescavadeiras, equipes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), com apoio da PM (Polícia Militar), da tropa de Choque e da GCM (Guarda Civil Metropolitana) realizam a derrubada dos barracos no local.

Cerca de 150 famílias montaram barracos na área na segunda-feira (27) e, no mesmo dia receberam a visita de guardas municipais, que as orientaram sobre a ocupação ilegal.

Na manhã desta terça-feira (28), houve tumulto na desocupação e os moradores afirmam que vão ‘resistir’ até serem realocados a algum outro local, apesar de terem recebido uma oferta para irem a uma escola. “Vamos resistir! Vamos ficar montando [os barracos] de novo, enquanto não conseguirem um lugar”, disse a porta-voz do grupo, Eliane Souza, de 40 anos, que refutou a possibilidade de irem para a escola. “Lá, vai ficar todo mundo aglomerado”, pontuou.

Durante a ação nesta manhã, os moradores foram atendidos e aqueles que ainda não tinham cadastro na () Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, para pleitear uma casa popular. O chefe de fiscalização da AMHASF, Rogério Sebastião, esteve no local e informou que essas pessoas serão colocadas na lista de espera e participarão dos próximos sorteios de unidades habitacionais.

Em nota a Semadur informou que se trata de uma área pública ocupada de forma irregular e que a ação está “de acordo com a Legislação e para a proteção do patrimônio público”.

Ainda conforme o órgão, “anteriormente, a fiscalização já havia retirado os ocupantes desta área pública e a administração municipal realocado essas famílias em novas áreas devidamente regularizadas”.

Um dos questionamentos levantados pelos moradores é sobre o uso do terreno, que atualmente é usado para de lixo. “Estava virado um lixão, tem restos de comida de restaurantes, de entulhos de lojas. Em vez de arrumarem e limparem, vão continuar amontoando mais lixo aqui”, reclamou Débora Campos, de 26 anos.

Já Denise Barbosa de Souza, perdeu uma oportunidade de conquistar uma casa popular, mas tem fé que ainda vai ser contemplada. “Estava internada na Santa Casa e eles alegaram que o que estivesse vazio seria destruído”.

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