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Cotidiano

Mato Grosso do Sul atinge marca de 100 transplantados no mês de conscientização

No Setembro Verde, mês de conscientização a doação de órgãos, o Estado chega a marca de 100 sul-mato-grossenses salvos pela doação de órgãos em 2020. Quando transplantados, os pacientes recebem uma nova oportunidade de vida. Neste ano foram 80 pessoas que receberam um transplante de córnea, 17 de rim e 3 de coração.  Na coloração […]
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No Setembro Verde, mês de conscientização a doação de órgãos, o Estado chega a marca de 100 sul-mato-grossenses salvos pela doação de órgãos em 2020.

Quando transplantados, os pacientes recebem uma nova oportunidade de vida. Neste ano foram 80 pessoas que receberam um de córnea, 17 de rim e 3 de coração. 

Na coloração verde, que simboliza a esperança, a campanha acontece desde 2014 em todo o Brasil, com objetivo de conscientizar sobre a importância de ser um doador de órgãos e tecidos, e falar do impacto desse ato de amor que transforma e salva vidas.

Morador de , Celedino Vieira Fernandes, tem duas histórias de renascimento.

“Dia 9 de setembro, fez 22 anos que recebi um transplante de coração. Antes desse surgiram outros dois compatíveis, o primeiro passei a vez para um rapaz de que estava bem mal, o segundo não deu certo por uma questão logística”, conta ele que ficou 1 ano e meio nessa fila. 

Após dez anos de coração novo, ele novamente entrou para a fila dos transplantes. “Deu tudo certo, passou 10 anos comecei a ter insuficiência renal. Fiquei em tratamento um tempo e fui para a hemodiálise, seis anos de espera, no dia 21 de setembro do ano passado recebi um rim”, disse.

Em dezembro, Celedino completa 61 anos de idade, e cada vez mais ele quer conscientizar outras pessoas sobre a doação de órgãos.

“É uma das atitudes mais nobres. Apesar que o momento pode ser uma hora difícil de resolver qualquer coisa. Acho que um dos maiores atos de benevolência do ser humano é ser doador, você sabe que aquela decisão está salvando vidas. Falo pela minha experiência, fiquei seis anos esperando na hemodiálise, nesse tempo vi tantas pessoas sofrendo e esperando”, destaca.  

Segundo a coordenadora da Central Estadual de Transplantes de MS, Claire Miozzo, quem deseja se tornar um doador de órgãos precisa conversar com a família e expressar esse desejo.

“Entendemos que a maioria das negativas são porque as famílias desconhecem a vontade de doar órgãos do ente querido que morreu. Nesse sentido o Setembro Verde vem sensibilizar as pessoas para conversar sobre esse tema tão importante para quem espera”, explica Miozzo.

Além dos transplantes realizados, atualmente existem 339 sul-mato-grossenses na fila de espera. Desse total, 177 aguardam por um transplante de córnea, 159 por um rim, e outros 3 que esperam por um coração.

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