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Cotidiano

Médicos Sem Fronteiras tentam nova proposta para atender indígenas em MS

Para tentar entrar novamente nas aldeias indígenas de Aquidauana, a 140 quilômetros de Campo Grande, a organização MSF (Médicos Sem Fronteira) apresentou outro plano de trabalho para atuação nas comunidades, uma vez que a primeira foi recusada. Na quarta-feira (19), o secretário nacional da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), Robson Santos da Silva, barrou […]
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Para tentar entrar novamente nas aldeias indígenas de , a 140 quilômetros de , a organização MSF (Médicos Sem Fronteira) apresentou outro plano de trabalho para atuação nas comunidades, uma vez que a primeira foi recusada.

Na quarta-feira (19), o secretário nacional da (Secretaria Especial de Saúde ), Robson Santos da Silva, barrou a entrada dos profissionais na Terra Indígena Taunay Ipegue. Conforme o chefe da Sesai do polo de Aquidauana, Antonio Mariano, estranhou o posicionamento do secretário nacional. “Ninguém sabe o motivo”, declarou.

cidade já registrou 36 mortes causadas pela , sendo que metade dos óbitos são de indígenas das aldeias. São apenas cinco médicos no atendimento, por isso a situação causou revolta nas comunidades e lideranças afirmam que vão permitir a entrada dos profissionais.

Atuação do MSF

A nova proposta prevê a realização de ações coordenadas com o DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) de MS, contemplando visitas a comunidades com profissionais de saúde, com foco na prevenção e detecção de casos suspeitos de COVID-19, encaminhamento dos doentes para tratamento e apoio em saúde mental para comunidades e trabalhadores de saúde locais. Potencialmente, a proposta engloba uma população de cerca de 6 mil pessoas em 11 comunidades indígenas.

Em resposta ao plano de MSF, a SESAI autorizou que MSF trabalhe apenas na Comunidade Aldeinha, no município de Anastácio, a menos de 5 km de Aquidauana e com uma população estimada em cerca de 500 pessoas. Aldeinha não fazia parte da proposta inicial de MSF.

Na nova proposta, o plano de trabalho foi revisado e Aldeinha foi incluída, além de mais três comunidades, mantendo as sete originais. “No trabalho que realizamos previamente à elaboração do plano, fizemos consultas com diversas autoridades. Detectamos dificuldades de acesso à saúde em diversas comunidades indígenas e recebemos pedidos de ajuda vindos de suas lideranças”, afirma em nota a organização MSF.

Também sem saber o motivo da impedição, o MSF declarou que esta à disposição das autoridades do Ministério da Saúde “para esclarecer quaisquer dúvidas referentes à nossa proposta. Esperamos que as autoridades ouçam os pedidos das comunidades atingidas e autorizem imediatamente o ingresso de nossas equipes nos territórios. Nossa experiência com a doença nos impele a pedir urgência na emissão da autorização e superação de obstáculos administrativos para que mais vidas possam ser salvas”.

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