O toque de recolher, agora das 22 às 5 horas, foi prorrogado em Campo Grande até o dia 31 de agosto. A medida tenta diminuir o contágio por coronavírus na cidade, e está em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) de segunda-feira (17).
No entanto, a decisão flexibiliza ainda mais as restrições adotadas para conter o avanço da pandemia de covid-19 na Capital de Mato Grosso do Sul. A antecipação sobre o toque de recolher já tinha sido anunciada pelo município.
Conforme a Prefeitura, após a restrição de venda de bebida alcoólica somente por três dias, a taxa de ocupação geral dos leitos hospitalares apresentou queda.
Ainda segundo o Executivo municipal, a decisão foi tomada após reunião com o MPE (Ministério Público Estadual) e CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas).
Além de não estender a ‘Lei Seca’, o Executivo municipal estende o horário ‘livre’ para circulação.
Toque de recolher desrespeitado
Agora, das 22 até às 5 horas, a regra é de “confinamento domiciliar obrigatório em todo território do Município de Campo Grande”. Assim, fica “terminantemente proibida a circulação de pessoas, exceto quando necessária para acesso aos serviços essenciais e sua prestação, comprovando-se a necessidade ou urgência”.
Na prática, os desrespeitos a decretos como o do toque de recolher são diários.
Mesmo assim, a intenção com a ‘Lei Seca’ foi diminuir a circulação de pessoas e reduzir o consumo de álcool aliado à direção, evitando acidentes, que frequentemente resultavam em internações e lotação da capacidade hospitalar.
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