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Cotidiano

Apesar de doadores assíduos há mais de 30 anos, Hemosul tem 10% do estoque necessário em MS

Cleomar Campos começou a doar em 1989 para conseguir uma folga e curtir o carnaval, desde então nunca mais deixou de ir
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Doar sangue é um ato que representa salvar vidas, mas para muitos é uma ação que representa um dia de no trabalho. Apesar do motivo não tão adequado, a doação ainda sim ocorre e pode transformar o ‘fujão’ do trabalho em um doador assíduo.

Seu Cleomar Campos, 50 anos é quem diga, o servidor de meia idade é doador desde 1989, ano em que doou sangue pela primeira vez para conseguir uma folga no trabalho e garantir a passagem de trem que saia às 11:00 de com um objetivo: curtir o carnaval com os amigos.

Cleomar explica que a folga garantida foi o combustível que o fez acordar e ir direto ao realizar a doação, mas foi o cenário encontrado na entrada que fez seu pensamento mudar em questão de minutos.

“Chegando lá eu vi a necessidade da doação, haviam pessoa na porta desesperadas pedindo para que doação para parentes ou amigos que precisavam de sangue, isso mexeu comigo”, comentou o doador.

Ainda na expectativa de como seria o procedimento, Cleomar se surpreendeu ao perceber que se trata de algo rápido e indolor. Ao sair do loca, além da folga, carregou consigo a certeza de que voltaria mais vezes para realizar a doação e consequentemente salvar vidas.

Assim, há 32 anos, o doador segue indo ao Hemosul repetidas vezes, “eu levo meu filho, minha filha não pode por causa da anemia, mas levo amigos, sempre que alguém se interessa eu faço de questão de levar para realizar a doação, tem uns que ainda tem medo de agulha, mas maioria aceita”, brincou Cleomar.

Mesmo com histórias como de Cleomar, o Hemosul de Campo Grande vivência uma luta diária contra o baixo estoque de sangue no local, principalmente relacionada a tipagem O-, considerada ‘universal’, pois pode ser doado para pessoas com outras tipagens.

De acordo com o Hemosul, por meio da assessoria, o estoque de O- é de apenas 105 da quantidade considerada ideal e o tipo sanguíneo com menor estoque é o mais usado. Segundo o Hemossul, o tipo é utilizado em emergências, onde não se sabe o tipo sanguíneo do paciente -como em acidentes – pois as chances de ser aceito por diversas pessoas é maior.

Mais aliviados, os estoques de O+ e A+ tiveram melhora, mas ainda assim seguem abaixo da quantidade considerada ideal pelo Hemosul. É pensando nesse cenário que o Moto Clube Insanos irá realizar uma espécie de multirão de doação na próxima semana.

De acordo com organizadores, alguns participantes já são doadores há anos, e o objetivo é fazer com que todos os membros também se sensibilizem e passem a doar.

Essa é segunda vez que um mutirão do tipo é realizado pelo Moto Clube. “A vontade surgiu de casa irmão, em salvar vidas, porque sempre que doamos estamos ajudando o próximo”, comentou um dos organizadores.

Para doar

De acordo com o Hemosul a doação ocorre de segunda a sábado das 7:00 às 17:00 sem necessidade de agendamento. Chegando ao local a pessoa será orientada de como proceder para realizar a doação.

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