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Cotidiano

Com 33,7% imunizados em MS, vacinados devem ficar atentos a sintomas diferentes da covid

Variante Delta está presente em estados vizinhos e sul-mato-grossenses devem manter cuidados
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Em Campo Grande
Em Campo Grande

A ção enfim chegou à faixa etária dos 20 anos e muitos jovens sul-mato-grossenses já sonham com a volta dos ‘rolês’, mas quem acha que a pandemia acabou está muito enganado. Estudos mostram que a variante Delta apresenta sinais diferentes dos clássicos sintomas da . Além disso, os imunizados apresentam sinais brandos, o que também pode confundir. Com 33,7% da população imunizada em Mato Grosso do Sul, os vacinados devem ficar atentos aos sintomas diferentes para covid.  

Quem tem sintomas como dor de cabeça, dor de garganta e coriza, logo pode pensar que se trata apenas de uma gripe. Contudo, estes são os sintomas mais relatados entre as pessoas vacinadas infectadas pela variante delta. O Estudo Zoe Symptom, realizado no Reino Unido, apontou que a nova variante se parece com um resfriado forte entre os jovens. 

Os sintomas mais clássicos da Covid-19 eram a febre, tosse, perda de olfato e paladar. Contudo, com mais jovens vacinados e a disseminação da variante Delta, os sinais passam a ser diferentes. Confira a lista de sintomas mais observados entre as pessoas com a imunização completa, em ordem de predominância: 

  • Dor de cabeça
  • Nariz escorrendo
  • Espirros
  • Dor de garganta
  • Perda de olfato
  • Fadiga
  • Tosse
  • Diarreia

O estudo alerta que as pessoas devem fazer o teste o quanto antes, para identificar a doença. “Se você foi vacinado e começou a espirrar muito sem uma explicação, você deve fazer um teste COVID, especialmente se você mora ou trabalha com pessoas que correm maior risco de contrair a doença”.

Os novos sintomas, por parecerem mais um resfriado do que a covid tradicional, podem ser ignorados pela pessoa infectada, conforme alertou o grupo Ação Covid-19, coletivo formado por 25 pesquisadores brasileiros. “Isso é problemático, pois esta pessoa pode transmitir o coronavírus a outras, aumentando o risco de surtos entre os que ainda não se vacinaram e de surgimento de variantes perigosas. O estudo enfatiza principalmente o espirro como sendo muito eficaz na transmissão da Covid-19”. 

O professor Tim Spector, que dirige o estudo Zoe, alertou que os jovens fiquem em casa nos primeiros sintomas suspeitos. “Se você for jovem, terá sintomas mais leves de qualquer maneira. Pode parecer apenas um forte resfriado ou alguma sensação estranha, mas fique em casa e faça um teste”, disse, em entrevista à BBC. 

Variante Delta preocupa em MS

Há poucos dias, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) demonstrou preocupação com a variante Delta, principalmente nas cidades que fazem divisa com outros estados. A nova cepa começa a cercar MS e já está presente nos estados vizinhos, como Goiás, São Paulo e Paraná. 

O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, reforçou que, mesmo com o avanço da vacinação, o coronavírus continua presente em Mato Grosso do Sul. “A preocupação maior é porque nos estados vizinhos já existe a variante delta, em São Paulo, Goiás e no Paraná. Temos aí um percentual expressivo de casos novos em cidades perto das fronteiras com esses estados”, ressaltou. 

Além disso, o município de Chapadão do Sul, que faz divisa com Goiás, chegou a determinar por um período de quatro dias. No documento, até mesmo os supermercados deveriam fechar as portas.

Máscaras devem ser mantidas

A SES tem reforçado que os países que já estão mais avançados na vacinação servem de exemplo para Mato Grosso do Sul. Os Estados Unidos, por exemplo, voltaram a recomendar que as pessoas imunizadas utilizem máscaras em locais fechados. O secretário estadual de saúde Geraldo Resende afirma que observa a adoção de medidas contra o coronavírus em todo o mundo e também em outros estados do Brasil. 

“Aqui em Mato Grosso do Sul, temos recomendado a continuidade das medidas do enfrentamento da covid, ainda não vamos nos abster delas: isolamento social, uso de máscaras, manter as regras de higiene e, por outro lado, fazer com que avance o processo de imunização”, ressaltou.

Em entrevista, Resende comentou que a nova variante ainda não foi identificada em MS. “Temos feito sequenciamento, até agora não tem comprovação que ela [variante delta] esteja aqui no Mato Grosso do Sul, mesmo que especialistas apontem que possa estar presente. Estamos encaminhando, quando surgir resultado dessas amostras de sequenciamento, vamos divulgar. Não temos até agora a comprovação laboratorial da presença da variante delta”, disse o titular da SES.

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