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Cotidiano

Tempo seco leva desespero aos bairros e campo-grandenses recorrem do tereré ao umidificador

Além do reflexo na saúde, moradores estão com medo dos focos de incêndio e incomodados com a fuligem deixada pelo fogo
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Rosangela tomando tereré na tarde desta segunda (23)
Rosangela tomando tereré na tarde desta segunda (23)

Os moradores dos bairros mais afastados do Centro de estão se virando como podem para atenuar os reflexos negativos do tempo seco nos últimos dias. A Capital vem marcando umidade abaixo dos 15% há mais de uma semana e temperaturas acima dos 35°C.

Várias regiões têm registrado focos de incêndio e, além do calor, a população está tendo de lidar com fumaça, fuligem e receio de ser atingida pelo fogo.

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 (Foto: Renata Barros, Midiamax)

O farmacêutico André Vello, de 33 anos, mora no bairro Noroeste, que sofreu com vários focos de incêndio na semana passada. “É complicado porque tem bastante terreno baldio por aqui e direto tem queimada. Não sei se alguém fogo, mas a casa não para limpa, quando a gente estende  roupa, ela fica com fuligem, tá bem ruim”, diz ele.

No mesmo bairro está a dona de casa Rosangela Nunes da Silva, de 45 anos. Ela reclama que está muito difícil para dormir à noite, e relata que sente dificuldade até de respirar. “Ainda tem muita cinza do incêndios da semana passada”

Rosange conta que o jeito este sendo jogar muita água pelos cômodos, além de ingerir muita água, principalmente o tereré. “Meu nariz começa a sangrar, fica entupido toda hora, precisamos de chuva logo”.

Já no bairro Rita Vieira, região sudeste de Campo Grande, Kamila Alves Garcia, de 31 anos, grávida de 11 semanas, está passando por maus bocados.

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Katia aguando as plantas de sua casa (Foto: Renata Barros)

Nesta segunda (23) ela teve de ir na farmácia aferir a pressão, pois estava muito baixa por conta do calor. “Meu nariz está muito seco e por conta da tenho muitas restrições de remédio, estão estou tendo que repousar o tempo todo, procurar uma área arejada, além de tomar água toda hora. Hoje mesmo já encomendei um umidificador”, conta.

Quem ajuda Kamila é a mãe, Kátia Regina Alves, de 57 anos, que mora no mesmo terreno. Ela diz fala da pede também que fica muito seca. “Estou passando hidratante o tempo todo”.

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